Cerca de 400 profissionais de saúde, representantes de associações de pacientes e de agências regulatórias do Brasil e da América Latina participam do o 4º Fórum Brasileiro e 3º Fórum Latino Americano de Biossimilares, que acontece em 1º e 2 de agosto, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo . Reunindo especialistas do Brasil, Estados Unidos, Suíça, México, Chile, Colômbia e Argentina, o evento discutirá a regulação e o acesso aos mais recentes tratamentos para doenças como a esclerose múltipla, a diabetes, alguns tipos de câncer, doenças reumáticas e doenças renais crônicas: os medicamentos biotecnológicos – produzidos a partir de célula vivas geneticamente modificadas – e aos biossimilares, fármacos desenvolvidos como alternativas aos medicamentos de referência na medida em que suas patentes expiram.
No Brasil, o tema ganhou relevância com a criação de linhas de crédito para empresas que investem em biossimilares e equipamentos médicos. Segundo dados do Portal da Saúde, no total, serão 7 bilhões de reais, financiados pelo BNDES, Finep e Ministério da Saúde. Hoje, o Sistema Único de Saúde (SUS) compra cerca de 60% dos medicamentos biotecnológicos comercializados no País, e apenas 15% deles são produzidos no Brasil. Com o incentivo, a meta é passar a produzir 35% até 2015, reduzindo os custos e oferecendo tratamento de ponta a uma maior parcela da população.
SnifBrasil
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