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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Chega ao Brasil primeiro medicamento que combina três anti-hipertensivos em um único comprimido


  • 80% dos hipertensos não conseguem controlar a pressão arterial com uma única medicação e precisam da terapia combinada1. Entre estes pacientes, 25% necessitam de terapia tripla2
  • Nova abordagem terapêutica com mais medicamentos possibilita melhor controle da pressão com menos efeitos colaterais e menos eventos cardiovasculares8
  • A união de anti-hipertensivos em um só comprimido oferece adesão de até 88%9 – resultado 24% maior do que a combinação em comprimidos separados

São Paulo, 24 setembro de 2013 – O Brasil possui hoje cerca de 32 milhões de hipertensos3 e cerca de 80% deles não conseguem controlar a pressão arterial com apenas uma terapia1. Estes pacientes, que necessitam da combinação de medicamentos e enfrentam o desafio da adesão a diferentes tratamentos, poderão se beneficiar do primeiro medicamento que reúne três anti-hipertensivos em um único comprimido (valsartana, hidroclorotiazida e anlodipino)4. Os três fármacos são complementares e possibilitam sinergia e maior eficácia na redução da pressão arterial com menor incidência de eventos adversos4, tanto pela possibilidade do uso de doses menores, quanto pela inibição mútua de mecanismos que resultam nesses eventos6.  

“A abordagem combinada no tratamento da hipertensão parte de um conceito novo, no qual a administração de mais de um medicamento de forma simultânea resulta em menos efeitos colaterais, menos lesões nos órgãos-alvo e menos eventos cardiovasculares do que teríamos com uma dose elevada de um único agente8”, explica Dr. Celso Amodeo, especialista em pressão arterial e chefe do departamento de Hipertensão do Instituto Dante Pazzanese. “É importante que os pacientes saibam que a combinação não significa que sua condição está mais grave, mas que estamos utilizando instrumentos que agem em mecanismos diferentes para um resultado melhor”, disse.

A associação de fármacos do Exforge HCTTM (valsartana + hidroclorotiazida + anlodipino) permite que o paciente tenha melhor controle da pressão arterial, se comparada com o aumento da dose de um único anti-hipertensivo em monoterapia ou dos componentes de uma terapia dupla. Em estudos, ao adicionar um terceiro agente anti-hipertensivo, os pacientes demonstraram até 50% de redução adicional da pressão arterial em comparação à terapia dupla8. Além disso, com a combinação em comprimido único, o manejo de três comprimidos por dia deixa de ser um desafio.

Diversos estudos já atestaram que a adesão ao tratamento de doenças crônicas, como a hipertensão, é assustadoramente baixa (cerca de 20 a 40%)12 e cai mais drasticamente após os primeiros seis meses de tratamento. Entre as principais razões apontadas pelos pacientes estão a complexidade de alguns tratamentos, as dificuldades de ajustar o estilo de vida com a dinâmica do tratamento, a falta de entendimento da doença e dos benefícios do tratamento, o esquecimento e a falsa percepção de que a doença está controlada por não haver sintomas aparentes.

De acordo com um artigo publicado no New England Journal of Medicine (NEJM), “doses simples (um comprimido, uma vez ao dia) ajudam a potencializar a adesão”7. Outros fatores que contribuem são envolvimento da família no tratamento, melhor comunicação entre médico-paciente, criação de mecanismos para ajudar o paciente a lembrar da tomada da medicação e o compartilhamento da decisão terapêutica entre médico e paciente, para que juntos encontrem o “regime de tratamento ideal”.

“Por conta do estilo de vida, muitos hipertensos apresentam ainda outras doenças crônicas associadas, como o diabetes ou colesterol elevado. Por isso, ao diminuirmos a quantidade de comprimidos contra a hipertensão de três para um, por exemplo, aumentam as possibilidades de que este paciente tenha maior adesão aos demais tratamentos que deve seguir”, reforça Dr. Amodeo.


Brasileiros preferem tomar menos comprimidos
Uma pesquisa inédita realizada entre abril e maio de 2013 pelo Instituto IPSOS Healthcare, com homens e mulheres a partir de 16 anos, em 70 municípios das cinco regiões do país, revelou que entre os brasileiros* que estão em tratamento para doenças crônicas:
  • Mais de um terço (38%) faz uso de três ou mais medicamentos para controlar sua doença crônica.
  • Mais da metade (58%) já se esqueceu de tomar o medicamento ou esquece com alguma frequência.
  • Quando perguntados sobre qual o número máximo ideal para o tratamento de sua doença crônica, a maioria (66%) gostaria de controlar a doença com no máximo dois comprimidos diários, destes (36%) preferem tomar apenas um comprimido ao dia.


Sobre o Exforge HCTTM
Exforge HCTTM é o primeiro medicamento que combina em um só comprimido três anti-hipertensivos amplamente usados no tratamento da doença: a valsartana, hidroclorotiazida e anlodipino. A valsartana bloqueia o efeito da angiotensina II, substância que causa a constrição dos vasos e o aumento da pressão arterial; o anlodipino atua nos canais de cálcio dos vasos sanguíneos, provocando o relaxamento; e a hidroclorotiazida – HCT é um diurético que contribui para a redução da quantidade de sal e água no corpo.

Sobre a hipertensão
O Brasil tem hoje cerca de 32 milhões de hipertensos com mais de 20 anos de idade1. Apesar de muito conhecida, a doença é chamada de silenciosa, pela falta aparente de manifestação de sintomas. Entre inúmeras consequências, a hipertensão já é responsável por 80% dos derrames, 40% das ocorrências de infarto e 25% dos casos de insuficiência renal terminal no país13.

A hipertensão é a mais prevalente entre todas as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Seus principais fatores de risco são consumo excessivo de bebidas alcoólicas e de sal, sobrepeso ou obesidade, má alimentação, histórico familiar, idade, gênero e inatividade física. No caso do gênero, sabe-se que os homens têm maior propensão à hipertensão na meia idade (até por volta dos 45 anos), quando essa tendência passa a ser igual entre homens e mulheres e, por fim, após os 60 anos, as mulheres tornam-se mais predispostas à doença. Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, pessoas da raça negra também são mais propensas à pressão alta. 

Após os 50 anos, cerca de metade dos brasileiros são hipertensos. Já após os 70 anos esse número sobe para 70% da população. Por estar relacionada ao estilo de vida, a hipertensão muitas vezes está também associada à presença de outras doenças crônicas, como diabetes e colesterol elevado.

Cerca de 80% dos pacientes hipertensos não conseguem controlar a pressão arterial com uma única terapia e necessitam de combinação de medicamentos3. Apesar de não ter cura, com tratamento medicamentoso e mudanças no estilo de vida é possível controlar a doença em quase todos os pacientes3, mas a adesão ao tratamento – seja medicamentoso ou não – ainda é um grande desafio no combate à doença. 


Sobre a pesquisa
A pesquisa sobre o tratamento de doenças crônicas na população brasileira(*) foi encomendada pela Novartis ao Instituto Ipsos Healthcare. Foram entrevistados mil homens e mulheres com idade a partir de 16 anos, das classes A,B,C,D e E. Os dados foram coletados entre 12 de abril a 17 de maio de 2013.

* A amostra é probabilística na primeira etapa: seleção dos 70 municípios para as quatro regiões, abrangendo municípios com população MAIOR QUE 1.000.000 habitantes; ENTRE 500.000 E 1.000.000 habitantes; ENTRE 100.000 E 500.000 habitantes; MENOR QUE 100.000 habitantes. Na segunda etapa, cotas com seleção aleatória das variáveis sexo, idade, Ocupação, NSE, nível de escolaridade.          

Disclaimer
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.
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