Já se passou um ano desde que o novo regulamento para cosméticos entrou em vigor em 11 de julho de 2013, mas os desafios persistem para as empresas. Uma pesquisa recente mostra que decidir qual conservante usar é o desafio número um para muitos.
Em 30 de novembro de 2009 o novo Regulamento de Produtos Cosméticos “EU Regulation 1223/2009” substituiu a “Cosmetics Directive” antes de entrar em vigor integralmente no ano passado.
O principal objetivo do regulamento é proteger a saúde pública através da harmonização das leis e regulamentos relativos a produtos cosméticos na União Europeia. Este estabelece as regras relativas à composição, rotulagem e embalagem dos produtos cosméticos a serem adotadas pelos Estados membros da União Europeia.
Desafios
De acordo com um estudo realizado pelo IQPC, o desafio número um de um terço dos entrevistados, desde que o regulamento entrou em vigor, é a escolha de conservantes.
O desafio número dois foi a definição de "segundo uso" seguido de alternativas à experimentação animal, com a proibição total do uso de animais em vigor desde o ano passado.
A confusão inicial sobre quem é a pessoa responsável parece ter sido resolvida já que esse desafio tem caído na lista do IQPC.
A maioria dos entrevistados (62%) eram fabricantes, enquanto que 19% eram formuladores ou designers, 13% representantes e 6% distribuidores.
Quando se trata de compliance, o tempo parece ser um grande desafio já que muitos afirmam que lutam para obter rapidamente informações detalhadas sobre os constituintes e contaminantes de ingredientes cosméticos. Conhecer novas exigências de rotulagem, mudanças nas regras para alguns ingredientes e compreender o regulamento como um todo também foram mencionados.
O compliance global também foi destacado como um dos principais desafios para a indústria, especialmente o cumprimento dos regulamentos chineses, já que muitas marcas estão voltadas para o Leste em busca de crescimento.
Investimento
Todos esses desafios têm levado a empresas em investir em vários recursos e o investimento em “product testers” parece ser a escolha preferida de metade dos entrevistados.
Com o objetivo de lidar com tais desafios regulatórios as empresas tem investido em consultores e associações em órgãos de classe. A melhora na conformidade com a regulamentação, proteção da marca e melhora na eficiência operacional são os principais fatores para esse investimento.
Haverá uma discussão mais aprofundada sobre estes temas na próxima Cosmetic Compliance Summit 2014, em Londres, de 14 a 16 de outubro.
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