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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Você pagaria esta nota por esta pílula? ( IstoÉ Dinheiro )


Jornalista: Luciele Velluto


09/08/2014 - O recente esforço do Ministério da Saúde para erradicar diversos tipos de hepatite no País tem atraído alguns gigantes da indústria farmacêutica mundial. Um deles é o fabricante americano de biomedicamentos Gilead, dono de um faturamento global de US$ 11 bilhões, no primeiro semestre deste ano. A companhia anunciou que irá abrir até o fim deste ano um centro de distribuição e um laboratório de testes em Brasília, além de um escritório em São Paulo. A ideia é trazer para o País, já no primeiro semestre de 2015, o Sovaldi, o principal medicamento de combate à hepatite C em uso no mundo, do qual cada comprimido chega a custar US$ 1 mil, nos Estados Unidos.



Por conta dos preços estratosféricos, o tratamento completo para cura da doença sai por US$ 80 mil, em média. A despeito do preço, a droga revolucionou o tratamento da doença e levou a Gilead, baseada em Foster City, na Califórnia, a competir de igual para igual com algumas das gigantes do setor farmacêutico. “Já estamos em conversas bem avançadas com o governo”, disse à DINHEIRO o vice-presidente da companhia, Gregg Alton. “Há um empenho muito grande no combate às hepatites no Brasil.” Só no primeiro semestre deste ano, o medicamento gerou US$ 5,7 bilhões, tornando-se o principal produto da empresa. E as cifras crescem à medida que aumenta o número de infectados.



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente há 150 milhões de portadores da hepatite C no mundo – uma doença que afeta 3% da população do planeta –, dos quais três milhões vivem no Brasil. Para começar suas operações no País, a estratégia da Gilead foi contratar profissionais brasileiros que já atuavam no segmento e que pudessem desembaraçar a burocracia. O caminho escolhido foi negociar diretamente com o governo a vinda do produto. Com o interesse do Ministério da Saúde em disponibilizar o tratamento para a hepatite C na rede pública, a expectativa é de que a liberação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não demore a acontecer.



“Pelo fato de o principal cliente ser o governo, a armazenagem e o controle de qualidade ficarão em Brasília”, afirma Norton Oliveira, diretor-geral da companhia no Brasil. A Gilead já atua no País por meio de importadores desde 2003. Os principais medicamentos comercializados fazem parte do grupo de remédios fornecidos gratuitamente pelo governo para pacientes com HIV. “Manteremos essas parcerias com os importadores”, diz Alton. Contudo, o executivo descarta a produção local. “Até nos Estados Unidos temos uma produção pequena”, diz. As demais fábricas da Gilead

estão na Ásia e no Canadá.

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