Jornalista: Indefinido
22/08/2014 - Receberam alta nesta quinta-feira (21) os dois americanos que foram levados a um hospital de Atlanta (EUA) para fazer um tratamento experimental contra o ebola.
O médico Kent Brantly e a missionária Nancy Writebol foram internados no início de agosto no hospital da Universidade Emory, após terem contraído o vírus na Libéria.
Os dois ficaram isolados e usaram a droga experimental ZMapp. Só receberam alta após exames de sangue mostrarem ausência do vírus por 48 horas seguidas.
Em entrevista, Brantly agradeceu ter recebido o tratamento. "Hoje é um dia milagroso. Agradeço que essa doença tenha despertado a preocupação sobre a epidemia no oeste da África."
Na sala de entrevista, Brantly reencontrou com a mulher, Amber, e a equipe médica que o tratou. Embora não tenha mais vestígios da doença, o hospital disponibilizou uma sala lateral para os jornalistas.
Horas após o médico ter sido liberado, foi a vez de Nancy Writebol. O marido da missionária, David, afirmou que ela ainda enfrenta alguns sintomas persistentes.
"Nós decidimos que poderia ser melhor que ela deixasse o hospital para que possa ter todo o descanso e a recuperação que ela precisa neste momento", disse, em comunicado.
O ZMapp foi usado no tratamento de outros três médicos americanos, que se recuperam, e do padre espanhol Miguel Pajares, que morreu.
Como ainda não há tratamento ou vacina para lidar com o vírus, a OMS (Organização Mundial de Saúde) autorizou o uso de remédios experimentais nos pacientes.
SURTO
Até a última segunda (18), a epidemia de ebola matou 1.350 pessoas na África ocidental, segundo dados divulgados pela OMS na quarta (20). Desde o início do ano, foram registrados 2.473 casos confirmados em quatro países: Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. É o maior surto da doença desde a descoberta do vírus, em 1976. A Libéria segue sendo o país com mais mortos (576) e casos confirmados (972), seguida pela Guiné (396 mortes e 579 casos) e por Serra Leoa (374 mortes e 907 casos). Na Nigéria, a situação é considerada estável, com cinco mortos (um deles ainda não contabilizado no balanço da OMS) e 15 casos confirmados.
Nesta quinta, a OMS descartou que seja o ebola o vírus que provocou febre hemorrágica em centenas de pessoas na República Democrática do Congo, no centro do continente africano.
Ainda não se sabe o que provocou a doença, que já deixou 70 mortos.
O médico Kent Brantly e a missionária Nancy Writebol foram internados no início de agosto no hospital da Universidade Emory, após terem contraído o vírus na Libéria.
Os dois ficaram isolados e usaram a droga experimental ZMapp. Só receberam alta após exames de sangue mostrarem ausência do vírus por 48 horas seguidas.
Em entrevista, Brantly agradeceu ter recebido o tratamento. "Hoje é um dia milagroso. Agradeço que essa doença tenha despertado a preocupação sobre a epidemia no oeste da África."
Na sala de entrevista, Brantly reencontrou com a mulher, Amber, e a equipe médica que o tratou. Embora não tenha mais vestígios da doença, o hospital disponibilizou uma sala lateral para os jornalistas.
Horas após o médico ter sido liberado, foi a vez de Nancy Writebol. O marido da missionária, David, afirmou que ela ainda enfrenta alguns sintomas persistentes.
"Nós decidimos que poderia ser melhor que ela deixasse o hospital para que possa ter todo o descanso e a recuperação que ela precisa neste momento", disse, em comunicado.
O ZMapp foi usado no tratamento de outros três médicos americanos, que se recuperam, e do padre espanhol Miguel Pajares, que morreu.
Como ainda não há tratamento ou vacina para lidar com o vírus, a OMS (Organização Mundial de Saúde) autorizou o uso de remédios experimentais nos pacientes.
SURTO
Até a última segunda (18), a epidemia de ebola matou 1.350 pessoas na África ocidental, segundo dados divulgados pela OMS na quarta (20). Desde o início do ano, foram registrados 2.473 casos confirmados em quatro países: Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. É o maior surto da doença desde a descoberta do vírus, em 1976. A Libéria segue sendo o país com mais mortos (576) e casos confirmados (972), seguida pela Guiné (396 mortes e 579 casos) e por Serra Leoa (374 mortes e 907 casos). Na Nigéria, a situação é considerada estável, com cinco mortos (um deles ainda não contabilizado no balanço da OMS) e 15 casos confirmados.
Nesta quinta, a OMS descartou que seja o ebola o vírus que provocou febre hemorrágica em centenas de pessoas na República Democrática do Congo, no centro do continente africano.
Ainda não se sabe o que provocou a doença, que já deixou 70 mortos.
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