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T&B Pharma Consulting

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Governo amplia isenção de tributos para remédios ( Folha de S.Paulo )

Governo amplia isenção de tributos para remédios ( Folha de S.Paulo )

JornalistasJohanna Nublat, Natuza Nery, Julia Borba e Sofia Fernandes

27/06/2014 - O governo Dilma Rousseff (PT) decidiu ampliar a lista de substâncias utilizadas na fabricação de remédios que ficam livres da cobrança de parte dos tributos.

O impacto esperado, na prática, é uma redução de pelo menos 12% nos preços dos medicamentos que contêm as substâncias beneficiadas.

A decisão do governo Dilma ocorre a pouco mais de três meses das eleições e sete anos após a última atualização dessa lista, ocorrida em 2007, no governo Lula.

Segundo a Folha apurou, a nova relação vai ser publicada nesta sexta (27), contendo cerca de 160 itens. O antibiótico amoxicilina --usado, por exemplo, em casos de amigdalite-- é um dos que devem ser beneficiados.

A indústria, que vinha fazendo pressão havia anos pela atualização da lista, tinha a expectativa de que esse novo rol incluiria até 340 itens.

A chamada "lista positiva" existe desde 2001 e reúne princípios ativos de remédios tidos como prioritários e, muitos, de uso contínuo, como antialérgicos, vacinas e remédios contra o câncer.

Remédios que contenham as substâncias dessa lista têm os tributos PIS/Cofins zerados. Por isso esse impacto de 12% no preço, de acordo com a indústria.

Nos cálculos do governo, a atualização vai gerar uma renúncia fiscal da ordem de R$ 20 milhões em um ano.

Os produtos beneficiados são medicamentos de tarja vermelha ou preta.

Cabe à câmara oficial que regula os preços dos remédios garantir que as reduções tributárias sejam integralmente refletidas nos preços fixados como teto para os produtos.

E a indústria afirma que, por questões de concorrência no mercado, essas reduções são repassadas ao consumidor nas farmácias e aos governos nas compras públicas.

Em ofício a uma entidade do setor em 2011, o Ministério da Saúde afirmou que já havia pedido à área econômica do governo urgência na atualização da lista.

Segundo a indústria, a lacuna impediu a redução de preços de remédios com substâncias novas e gerou uma competição desleal entre produtos com indicações médicas semelhantes, mas que tinham tributação diferente.

No início do mês, o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) foi ao STF (Supremo Tribunal Federal) na tentativa de que a Justiça determinasse à presidente Dilma Rousseff a publicação de uma nova lista. Não há, hoje, uma regra que defina a periodicidade da revisão.

"Vai baixar preço e ampliar acesso, além de evitar a concorrência desleal desses produtos que têm isenção fiscal contra os que não têm", diz Nelson Mussolini, presidente-executivo da entidade.

Nas contas do sindicato, a redução de preço nas farmácias e compras públicas pode chegar a 33% em média, pois, ao zerar os tributos, haverá um impacto na cobrança do ICMS pelos Estados.

Reginaldo Arcuri, presidente-executivo do grupo FarmaBrasil, diz que várias entidades do setor vinham negociando, nos últimos dois anos, a atualização da lista com o governo federal.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Senado vai analisar restrição ao uso de animais em testes de cosmeticos

quarta-feira, 25. Junho 2014

O Senado iniciará em breve a análise de projeto de lei que restringe o uso de animais em testes na indústria de cosméticos, higiene pessoal e perfumes (PL 6.602/2013 na Câmara). O projeto, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), foi aprovado pela Câmara no início do mês e aguarda leitura pela Mesa do Senado.
 
De acordo com o texto aprovado pelos deputados, o teste somente será permitido no caso de produtos com ingredientes que possam surtir efeitos desconhecidos no ser humano e caso não haja alternativa que comprove a segurança das substâncias.
 
Fica vedado o uso de animais em atividades de ensino, pesquisa e testes laboratoriais destinados ao desenvolvimento de produtos que usem ingredientes conhecidos ou quando se tratar de "produto acabado", conforme definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
 
A professora do Departamento de Farmácia da Universidade de Brasília (UnB) Taís Gratieri explica que já existem modelos in vitro e técnicas de culturas de células para testar um produto cosmético acabado, o que dispensa o uso de animais.
 
Taís ressalta, porém, que as pesquisas de substâncias para fins terapêuticos não podem ser privadas dos experimentos com animais.
– Como não há essa alternativa [outras técnicas] para as pesquisas, como existe para os produtos acabados, isso precisa ser visto com cuidado – afirma.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A melhor do setor farmacêutico, mesmo num ano de mudança ( Exame - Melhores & Maiores )



Jornalista: Gabriel Ferreira

20/06/2014 - PARA QUEM acompanhava de fora, poderia até parecer que 2013 seria um período turbulento para o laboratório brasileiro Aché. As três famílias que controlam o negócio chegaram a discutir com grupos internacionais a venda da empresa. O processo acabou não dando em nada e, pelo menos por enquanto, a estrutura acionária do Aché não muda. Além das discussões em torno de uma possível venda, 2013 marcou uma troca no comando da companhia. Depois de sete anos, o executivo José Ricardo Mendes deixou a presidência do laboratório em fevereiro. Para substituí-lo, os acionistas tomaram uma atitude pouco usual. Dividiram a responsabilidade de comandar os rumos do laboratório entre três diretores, que passaram a formar um comitê de gestão. Foi, vê-se logo, um ano atipicamente confuso para o Aché. Mas a tal confusão não atrapalhou em nada os resultados. O ano do Aché foi excepcional, e a empresa é a vencedora de MELHORES E MAIORES na categoria indústria farmacêutica.




Não foi, é verdade, um ano de crescimento acelerado. As vendas do Aché subiram 11% em 2013, já descontada a inflação. A expansão de alguns laboratórios foi maior. O goiano Teuto, que tem como sócio a gigante americana Pfizer, cresceu nada menos que 44%. Mas nenhum dos grandes laboratórios do país teve uma margem de lucro sobre as vendas tão grande — para cada real de faturamento, o Aché teve lucro de quase 28 centavos. Internamente, porém, o número mais comemorado pela cúpula da empresa tem ligação direta com o investimento em inovação dos últimos anos. Hoje, 22% das vendas do Aché são de produtos lançados nos últimos cinco anos — um valor muito importante em um segmento tão dependente da inovação como o farmacêutico. Em 2009, esse indicador era de 15%. E a meta, hoje, é levá-lo para 35%.



Desde a saída de José Ricardo Mendes da presidência, o Aché é comandado pelo triunvirato formado por Manoel Arruda Nascimento Neto, diretor de geração de demanda, Celso

Sustovich, diretor de desenvolvimento de negócios, e Vânia de Alcantara Machado, diretora comercial. "Já estávamos acostumados a decisões colegiadas", afirma Nascimento. "Não sentimos nenhum impacto com a mudança." Em 2013, os executivos concluíram a ampliação da principal fábrica da empresa, na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, e contrataram 250 funcionários para a área de vendas. Ao longo do ano passado, foram colocados no mercado 32 novos produtos. Para os próximos cinco anos, estão programados quase 200 lançamentos. Entre esses produtos, há tanto medicamentos para segmentos em que o Aché já tinha força, como os remédios para o coração e para o sistema nervoso central, quanto nichos que não eram atendidos ou contavam com poucos produtos, como oncologia e oftalmologia. Areas menos tradicionais, as de dermocosméticos, por exemplo, vêm ganhando espaço. Esse segmento, incipiente até pouco tempo atrás, já representa 4% das vendas da companhia.
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GMP News: What GMP Changes can we still expect for 2014?

GMP News: What GMP Changes can we still expect for 2014?:

GMP News
18/06/2014
 
What GMP Changes can we still expect for 2014?
 
Heraclitus once said: "There is nothing permanent except change". This statement is even true for the rather conservative GMP environment. What can we still expect for 2014? The answer to that question can be found in a work plan of EMA's GMP/GDP Inspectors Working Group.
What are the coming plans?

The finalisation of the revision of Chapter 6 (Quality Control) of the EU GMP Guide is already completed (April 2014). The revised chapter will apply as of October 2014.

The following topics are also addressed in the work paper:

  • Inspections under the centralised system
  • Mutual Recognition Agreements (MRAs)
  • Harmonisation topics
  • Collaboration with the EU Commission (the collaboration should enable by the end of 2014 the publication of the GDP guidelines for APIs and  the risk assessment guidelines to establish GMP for excipients)
  • Collaboration with other groups (i.e. Reverse Osmosis for the production of WFI and biological indicators for monitoring and the control of sterilisation are topics addressed together with the EDQM in Strasburg)
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Epharma - Remédio para reumatismo faz nascer cabelos e pelo

Data: 23/06/2014
Fonte: Portal G1

Homem com alopécia universal teve melhora após meses usando remédio.
É o primeiro caso de tratamento bem-sucedido desta doença, diz estudo

Cientistas da Universidade Yale, nos Estados Unidos, descobriram que um medicamento criado para tratar reumatismo pode estimular o crescimento de cabelo e pelos em pessoas que sofrem de alopécia universal, quando há perda de todos os pelos do corpo.

De acordo com a pesquisa, publicada no “Journal of Investigative Dermatology”, do grupo "Nature", uma grande quantidade de cabelo cresceu após um tratamento proposto pelos médicos.

Atualmente, não há cura ou tratamento de longo prazo para este tipo de alopécia, enfermidade que deixou careca o paciente voluntário aos 25 anos. Segundo os investigadores, foi o primeiro caso de tratamento bem-sucedido para esta enfermidade.

Além do cabelo, cresceram ainda os pelos das sobrancelhas e cílios, além do rosto e axila, todos afetados pela alopécia. “Os resultados foram exatamente o que esperávamos”, disse Brett King, professor assistente de dermatologia da Escola de Medicina da Universidade Yale e autor principal do artigo científico. “É um enorme passo para o tratamento de pacientes com esta condição”, disse ele, em comunicado. O paciente havia sido previamente diagnosticado com alopécia universal e psoríase em placas, condição caracterizada por áreas vermelhas escamosas na pele.

Os médicos decidiram usar o medicamento que tem o nome comercial Xeljanz (Tofacitinib Citrate), da empresa Pfizer. Com comercialização autorizada nos EUA, experimentos anteriores feitos com o remédio em camundongos tiveram bons resultados na reversão da psoríase -- mas não da alopécia.

O homem utilizou a droga por dois meses, consumindo 10 mg por dia. Durante esse período, a psoríase teve leve melhora, mas foi registrado crescimento de cabelo e pelos faciais.

Houve mais três meses de tratamento, com 15 mg por dia, e, ao longo desse tempo o voluntário recuperou grande parte dos cabelos e suas sobrancelhas já eram bem visíveis, além dos pelos faciais e da axila.

“O paciente relatou não sentir qualquer efeito colateral e não detectamos anormalidades nos testes laboratoriais”, disse Brittany Craiglow, coautora do estudo.

De acordo com os cientistas, haverá novos experimentos para se obter um creme com a droga. No entanto, eles dizem que os princípios ativos podem não ajudar em todos os casos.


Web fonte:

Epharma - Remédio para reumatismo faz nascer cabelos e pelo

Epharma - Arsenal reforçado na luta contra as superbactéri

Data: 23/06/2014
Fonte: Portal O Globo

RIO - Desde a descoberta da penicilina por Alexander Fleming, em 1928, os antibióticos se tornaram a principal arma da Humanidade na luta contra infecções bacterianas que até então podiam ser fatais. Mas o uso excessivo e muitas vezes inadequado deste tipo de remédio em humanos e animais nas últimas décadas acelerou o surgimento das chamadas “superbactérias”, micro-organismos resistentes a todos ou à maior parte dos medicamentos hoje disponíveis, cuja última grande classe foi desenvolvida ainda nos anos 80.

Isto fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar em relatório recente para o crescente risco de enfrentarmos uma “era pós-antibióticos, em que infecções comuns e pequenos ferimentos que têm sido tratáveis há décadas podem mais uma vez serem mortais”. Agora, porém, pesquisadores encontraram o que acreditam ser um possível “calcanhar de Aquiles” em uma das principais famílias de bactérias, conhecidas como gram-negativas, que não só abre caminho para a criação de toda uma nova classe de antibióticos como uma contra a qual estes micro-organismos não conseguiriam desenvolver resistência.

Uma das principais características das bactérias gram-negativas é a presença de uma membrana externa de gordura. Protegidos por esta armadura impermeável, micro-organismos perigosos causadores de males que vão de diarreias à meningite, passando por problemas respiratórios e infecções urinárias, conseguem resistir aos ataques do sistema imune e mesmo dos antibióticos. A maneira como as bactérias gram-negativas constroem esta barreira, no entanto, permanecia um mistério para os cientistas, e este foi o alvo dos pesquisadores liderados por Changjiang Dong, professor da Escola de Medicina da Universidade de East Anglia, no Reino Unido.

- Identificamos o caminho e o portão usado pelas bactérias para transportar os tijolos de construção da barreira para sua superfície externa. Mais importante ainda, demonstramos que as bactérias morreriam se este portão for trancado – conta Dong. - Isto é realmente importante porque as bactérias resistentes são um problema de saúde global. Muitos dos antibióticos atuais estão se tornando inúteis, o que provoca centenas de milhares de mortes a cada ano. E o número de superbactérias está crescendo a um ritmo inesperado. O que esta pesquisa fornece é uma nova plataforma para criação de uma nova geração de remédios que precisamos com urgência.

Outra vantagem da descoberta do mecanismo é que os possíveis futuros antibióticos poderiam se focar em destruir apenas a armadura das bactérias, não interagindo com os micro-organismos em si e assim dificultando o desenvolvimento de alguma resistência, destaca Haohao Dong, estudante de doutorado na universidade britânica e principal autor de artigo sobre a pesquisa, publicado na edição desta semana da revista “Nature”.

- O que é realmente excitante nesta pesquisa é que as novas drogas poderão ter como alvo a barreira protetora em torno da bactéria no lugar da bactéria em si – explica. - E como os novos remédios não precisarão entrar na própria bactéria, temos esperanças de que as bactérias não serão capazes de desenvolverem resistência a eles no futuro.




Fonte Web:

Epharma - Arsenal reforçado na luta contra as superbactéri

domingo, 22 de junho de 2014

Snif Brasil - 27 parcerias vão resultar na produção nacional de 14 biológicos

27 parcerias vão resultar na produção nacional de 14 biológicos

Novas 27 parcerias entre laboratórios públicos e privados, articuladas pelo Ministério da Saúde, vão resultar na produção nacional de 14 biológicos. Eles serão fabricados a partir de um novo modelo competitivo de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que envolve vários laboratórios para a manufatura de cada produto. Segundo comunicado do Ministério, o objetivo é gerar competição entre eles e estimulá-los a acelerar a transferência de tecnologia para alcançar a produção 100% nacional. Com as medidas, o País vai aumentar de 14 para 25 o número de biológicos produzidos nacionalmente. São produtos de última geração e de alto custo para o tratamento de câncer de mama, leucemia, artrite reumatoide, diabetes, oftalmológicos, além de um cicatrizante, um hormônio de crescimento e uma vacina alergênica. Os novos produtos representam atualmente um gasto de R$ 1,8 bilhão por ano nas compras públicas do Ministério da Saúde. A produção nacional deve gerar economia de R$ 225 milhões por ano, segundo informou em comunicado.

“O Brasil agora faz parte do seleto grupo de menos de dez países que produz medicamento biotecnológico para câncer e outras doenças crônicas. Apostar na produção nacional é garantir segurança à população: nenhuma crise econômica ou decisão unilateral de empresa colocarão em risco a saúde de cada brasileira e brasileiro”, declarou Padilha durante encontro do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), que reúne os principais atores da indústria farmacêutica nacional além de seis ministérios, a Anvisa, Fundação Oswaldo Cruz e do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES). Participaram do evento o ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Fernando Pimentel, o governador do Ceará, Cid Gomes, o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e o presidente da FINEP, Glauco Arbix.

Fábrica

O ministério vai investir também R$ 170 milhões na construção da primeira fábrica nacional de produtos biológicos feitos a partir de célula vegetal, tecnologia inédita no país, no Ceará. “A biotecnologia é parte do futuro na área da saúde e o Brasil tem perspectiva de ter plataformas mundiais. Diversos estados estão montando plataformas tecnológicas – Rio de Janeiro, Ceará, Paraná. Não são projetos isolados, estão dentro de uma estratégia nacional”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha.

As 27 parcerias para a produção dos medicamentos incorporam 11 medicamentos no desenvolvimento nacional e englobam outros 3 cujas parcerias já haviam sido firmadas no novo modelo de parceria (insulina, etanercepte e rituximabe). “Esta é uma importante ação coordenada entre ministérios, governos estaduais, empresas e agências financiadoras. É Uma política que tem funcionado e o resultado está aí. O início dessa história ocorreu quando a presidenta Dilma nos chamou a construir um plano nacional baseado numa lógica singela que durante muitos anos ficou abandonada no cenário econômico: um país que é o maior mercado no mundo para quase tudo tem obrigação de atender seu próprio mercado. Essa é a lógica de todos os países desenvolvidos”, disse o ministro Pimentel.

A primeira plataforma tecnológica para produção de medicamentos biológicos a partir de células vegetais, como as da cenoura e do tabaco, envolve parceria entre a Fiocruz e a empresa israelense Protalix, o norte-americano Centro Fraunhofer para Biotecnologia Molecular e a iBio Inc. Esta foi também a primeira biotecnologia de base vegetal que obteve registro no Food and Drug Administration (FDA) e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em todo o mundo. Deve começar a funcionar a pleno vapor em 2016. O novo pólo da Fiocruz será instalado no município de Eusébio, próximo à Fortaleza (Ceará) e a construção começa a partir de 2014. A fábrica produzirá inicialmente medicamentos para doenças raras como o Taliglucerase Alfa Humana Recombinante, para a doença de Gaucher, e a primeira vacina do mundo a partir de uma planta, contra febre amarela.

O processo de produção a partir da extração vegetal é uma novidade no país. A tecnologia garante maior segurança do que os biológicos produzidos a partir de vírus e bactérias. Produz menos efeitos colaterais e enfrenta menor resistência do organismo humano que recebe o tratamento. Além disso, requer menos investimentos.

“O Ceará está muito feliz em ajudar a corrigir as desigualdades regionais do País. É hora de comemorar porque vemos o Brasil enxergando e investindo em possibilidades”, disse o governador do estado, Cid Gomes.

TRATAMENTOS - Com a produção nacional, diminui o risco de o país ser surpreendido pela suspensão da produção de um medicamento por um laboratório privado internacional, como ocorreu este ano com o L-Asparaginase, que trata a leucemia aguda infantil. Este é um dos medicamentos contemplados entre as parcerias, envolvendo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e os laboratórios privados NT Pharma e United Biotec. A expectativa é que em 2015 o L-Asparaginase produzido nacionalmente já esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde investirá R$ 18 milhões por ano na compra do produto.

Além disso, estão contemplados nas parcerias o medicamento mais caro ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS), o Adalimumabe, contra artrite reumatoide, e o Trastuzumabe, incorporado recentemente para o tratamento de mulheres com câncer de mama. O produto composto por cola de fibrina, produzido pela Hemobrás e os laboritórios privados Cristália e IBMP, favorece a cicatrização nos procedimentos cirúrgicos.

PARCERIAS - Ao todo, 17 laboratórios privados vão transferir tecnologia para 8 laboratórios públicos até que eles ganhem autonomia total de produção. O Ministério da Saúde optou por envolver mais de um laboratório público e privado para o desenvolvimento de cada produto. Assim, cada laboratório privado terá garantido uma fatia das vendas do medicamento ao Ministério da Saúde conforme sua capacidade de produção. A intenção é estimular a concorrência entre os laboratórios para reduzir os custos e reduzir o prazo de conclusão do processo de transferência tecnológica, que geralmente leva 5 anos, período no qual o governo federal garante exclusividade na compra dos medicamentos produzidos pelos laboratórios privados parceiros.

Com os novos acordos, o país conta hoje com 90 Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) que envolvem a transferência de tecnologia de 77 produtos.

BIOLÓGICOS — Os produtos biológicos são mais eficazes em relação aos medicamentos tradicionais de síntese química, aumentando as possibilidades de sucesso no tratamento principalmente para doenças crônicas. Eles são feitos a partir de material vivo e manufaturados a partir de processos que envolvem medicina personalizada e biologia molecular.

Atualmente os biológicos consomem 43% dos recursos do Ministério da Saúde com medicamentos, cerca de R$ 4 bilhões por ano, apesar de representarem 5% da quantidade adquirida.

O Brasil já produz hoje, via transferência de tecnologia, 14 biológicos para doenças como hemofilia, esclerose múltipla, artrite reumatoide e diabetes. Até 2017, estes produtos terão fabricação 100% nacional. Este ano, foi finalizada a transferência tecnológica da vacina contra a influenza e o Instituto Butantan conquistou o domínio de todas as etapas da produção do insumo. A campanha da gripe deste ano foi a primeira que contou com vacina da influenza feita pelo Instituto Butantan do começo ao fim do processo. O laboratório público foi o responsável pela produção de 6,5 milhões de doses aplicadas, o que equivale a 15% do total de 44 milhões de doses distribuídas. Na campanha de 2015, o Butantan já terá conquistado capacidade de produção suficiente para abastecer toda a demanda nacional. O produto 100% brasileiro é fruto da transferência de tecnologia do laboratório privado Sanofi Pasteur.
Saúde Web
Web fonte:

Snif Brasil

iHealth lança monitor de glicose sanguínea mais portátil do mundo - DIKAJOB

IHealth lança monitor de glicose sanguínea mais portátil do mundo

A iHealth Lab Inc. anuncia hoje o lançamento do iHealth Align, o menor monitor móvel do mundo de glicose do sangue, aprovado pela FDA. O medidor se liga diretamente a um smartphone e exibe e armazena as leituras usando o aplicativo iHealth Gluco-Smart. Como exibe as leituras diretamente na tela do telefone, a iHealth teve condições de encolher o tamanho do dispositivo para ligeiramente maior que a circunferência de uma moeda de 25 centavos de dólar. O tamanho compacto e o recurso de sincronização móvel torna o iHealth Align uma ferramenta pequena, nova e poderosa para o controle do diabetes.
FONTE: iHealth Lab Inc.


iHealth lança monitor de glicose sanguínea mais portátil do mundo - DIKAJOB

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Epharma - Pesquisadores da USP encontram molécula que inibe Chagas

Data: 18/06/2014
Fonte: DCI

Pesquisadores da USP em Ribeirão Preto encontraram uma molécula que inibe o crescimento do parasita da doença de Chagas. No mundo, já existem dois tipos de medicamentos para o tratamento da doença, no entanto, no Brasil, apenas um deles tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Benznidazol.

A molécula encontrada pelos pesquisadores mostrou uma atividade cinco vezes melhor que o benznidazol na eliminação do Trypanossoma cruzi (T. cruzi), parasita causador da doença de Chagas.

Segundo a professora de Química Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, Ivone Carvalho, agora é preciso sintetizar uma quantidade maior da molécula e verificar se o resultado será o mesmo em animais para a formulação de um potencial fármaco. O estudo tem a colaboração da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

O benznidazol foi usado como modelo para o estudo das novas moléculas por ser o único medicamento disponível e, com isso, facilitou a descoberta de novos derivados mais potentes. Porém, o medicamento possui algumas limitações para eliminar o parasita e causa efeitos colaterais aos pacientes, como enjoos, dores estomacais e resistência ao medicamento.

Durante a as primeiras semanas de infecção, também conhecida como fase aguda, o benznidazol consegue matar o parasita que se encontra na corrente sanguínea. Mas não é eficaz quando o diagnóstico ocorre na fase crônica, ou seja, quando o T. cruzi se hospeda nos tecidos e pode causar o crescimento de órgãos como o coração e o esôfago. A pesquisa está sendo realizada justamente para suprir a deficiência do benznidazol e assim obter um fármaco melhor para eliminar o parasita também nos casos crônicos com menos efeito colateral e não permitir o desenvolvimento de resistência dos parasitas ao medicamento.

Para a professora Ivone Carvalho a doença é negligenciada, "é causada por agente parasitário e tende a ser endêmica em população de baixa renda, não atraindo o interesse da indústria farmacêutica para novos medicamentos", disse. Por isso, fica a cargo das universidades e institutos de pesquisa o interesse para novos estudos. A descoberta da molécula foi patenteada pela Agência USP de Inovação.


Epharma - Pesquisadores da USP encontram molécula que inibe:



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Governo atua como lobista para levar farmas brasileiras a Cuba (Portal Veja)

Jornalista: Talita Fernandes

16/06/2014 - O governo brasileiro mostra-se incansável quando o assunto é colocar-se em maus lençóis em nome de sua simpatia pelo regime dos irmãos Castro, em Cuba. Não bastasse a utilização de quase 700 milhões de dólares em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a construção do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana, a nova empreitada que vem sendo orquestrada pela alta cúpula prevê, conforme revelou o colunista do site de VEJA Reinaldo Azevedo, a ida de empresas farmacêuticas brasileiras para produzir medicamentos em solo cubano. A estratégia é tentar rentabilizar a zona portuária por meio da exportação de remédios produzidos em parceria entre estatais cubanas e empresas brasileiras — em especial fabricantes de genéricos e biossimilares. Desde a inauguração da primeira fase do terminal de contêineres do porto, em janeiro, o governo vem travando uma ofensiva velada para levar executivos a Cuba para participar de grupos de trabalho. O alto escalão da República tem atuado, por assim dizer, como lobista de primeira linha dos irmãos Castro, sem que qualquer contrapartida benéfica para o Brasil seja posta na mesa. Mas a estratégia tem encontrado resistência: o alto custo de instalação de indústrias na ilha e as dificuldades de exportação de produtos, devido ao embargo econômico, tornam a empreitada economicamente inviável. Além disso, a razão de o governo demandar investimentos em Cuba, e não no Brasil, está cercada de pontos nebulosos. Afinal, costurar acordos com outros países com o objetivo de estimular a indústria nacional é agenda mais que bem-vinda para o país. Contudo, não há lógica que justifique lançar mão do mesmo expediente para criar (mais um) pacote de bondades para Cuba.

Em janeiro, a presidente Dilma Rousseff, o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e seu sucessor, Arthur Chioro — que está à frente da pasta desde que Padilha saiu para candidatar-se ao governo paulista pelo PT — convidaram empresários do setor farmacêutico, que ouviram da própria presidente a intenção do governo de levar empresas brasileiras para se instalar na Zona Especial do Porto de Mariel e desenvolver a economia local. A estratégia é construída com base no argumento das vantagens tributárias e alfandegárias da Zona Especial. Contudo, mesmo com todos os incentivos, empresários ouvidos pelo site de VEJA se mostraram céticos.

Inviabilidade econômica — Os convites vêm confundindo o empresariado porque contrariam o próprio plano que o governo brasileiro tem para o setor farmacêutico. "Não faz o menor sentido, pois o Brasil já tem uma estratégia bem desenhada para o setor, que é de estimular a indústria nacional por meio das próprias compras governamentais. O plano para Cuba vai contra a própria política industrial", diz Dante Alário Junior, sócio e responsável pela área de pesquisa e desenvolvimento e inovação da Biolab. Sua empresa já recebeu vários convites para participar de eventos promovidos pelo governo brasileiro em Cuba e investir na ilha — o último deles ocorreu no início de junho — mas não tem interesse na empreitada porque já investe num projeto de internacionalização nos Estados Unidos. “Cuba foi descartada porque não temos condições de investir também lá. Não faz sentido para a empresa", afirma.

Outro executivo do setor ouvido pelo site de VEJA, que prefere não ter seu nome revelado, afirmou que os empresários se mantêm descrentes em relação à viabilidade dos investimentos. “O setor farmacêutico sempre foi cético com a possibilidade de Cuba suprir um negócio que exige alta tecnologia”, disse. Parte do pessimismo deve-se também ao fato de as empresas brasileiras já estarem firmando acordo com multinacionais de outros países para produzir medicamentos (em especial os biossimilares), sobretudo americanas e europeias. O embargo econômico a Cuba anula a viabilidade, diz o executivo, porque impede que tais empresas consigam exportar os medicamentos produzidos na ilha para mercados consumidores importantes, como Estados Unidos e México, que têm proximidade geográfica.

As farmacêuticas vêm sendo procuradas há mais de um ano para realizar investimentos em Cuba. Num primeiro momento, o contato foi estabelecido por intermédio da Odebrecht, responsável pela construção do porto cubano. Em 2014, o governo passou a fazer os convites, excluindo da lista as empresas associadas à Interfarma, que são essencialmente estrangeiras. Procurada pela reportagem, a Odebrecht disse que "apoia o acordo bilateral entre Brasil e Cuba no desenvolvimento de medicamentos". A companhia, inclusive, assinou um Memorando de Entendimentos com a farmacêutica cubana Cimab para a criação de uma joint-venture na ilha. Contudo, o acordo nunca saiu do papel.

Mesmo sem um interesse claro em investir na ilha, as empresas são alvo de tamanha insistência do governo — em especial do Ministério da Saúde e do Desenvolvimento — que não ousam declinar totalmente as ofertas de negócios. “As que foram a Cuba quiseram atender a um pedido da Presidência. É muito difícil não ir”, disse o médico e deputado federal Eleuses Paiva (PSD-SP), que está ciente das conversas no Ministério da Saúde. “Agora, se as indústrias forem se instalar, é porque o governo está montando situações econômicas fantásticas”, disse o deputado. "A indústria de genéricos acabou de construir um parque nacional. É tudo recente demais para ir a Cuba”, disse.

De Brasília a Havana — A última reunião realizada em Cuba ocorreu nos dias 5 e 6 de junho, liderada pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. O encontro contou também com a participação de executivos da Eurofarma, da PróGenéricos (Associação dos produtores de medicamentos genéricos) e de representantes da Fiocruz e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procuradas, as empresas participantes negaram que o encontro tenha sido realizado com o objetivo de levar as farmacêuticas a se instalarem em Cuba. Contudo, a pauta do encontro, à qual o site de VEJA teve acesso, mencionava a discussão de “investimentos no Porto de Mariel”.

Comandante da missão, Carlos Gadelha é um dos nomes do Ministério da Saúde citados nos escândalos da Operação Lava-Jato. Conduzida pela Polícia Federal, a Operação desmontou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro orquestrado pelo doleiro Alberto Youssef, preso desde março e pivô dos escândalos. O laboratório comandado pelo doleiro, o Labogen, é apontado pela Polícia Federal como o carro-chefe do esquema de lavagem de dinheiro. Durante as investigações, a PF interceptou conversa telefônica entre o empresário Pedro Argese e Youssef, relacionadas à assinatura de parcerias entre o Ministério da Saúde e empresas privadas. Em um dos trechos, Argese comenta ter conversado com Gadelha. De acordo com a transcrição, divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o secretário teria prometido dar todo o apoio possível para a retomada do Labogen.

O Ministério da Saúde nega que o governo brasileiro queira incentivar a instalação de empresas farmacêuticas em Cuba. Afirmou que o encontro de junho teve "por objetivo o monitoramento e avaliação das prioridades científicas, tecnológicas e de saúde pública para os respectivos países em áreas como terapia e controle de câncer, terapia celular e neurociências”. Em nota, afirmou ainda que o país tem cerca de vinte projetos em andamento entre laboratórios públicos e privados brasileiros com instituições cubanas. “Em nenhum dos projetos aprovados pelo Comitê, cabe ressaltar, está prevista a instalação de fábricas brasileiras em Cuba.”


A pasta, contudo, não combinou a resposta com os cubanos. Artigo extenso do jornal castrista Granma aponta o Brasil como principal parceiro de Cuba no setor farmacêutico. Diz o texto que uma nova etapa na cooperação entre os dois países iniciou-se após a visita a Havana da presidente Dilma, em janeiro deste ano. E que a criação de empresas mistas (brasileiras e cubanas) colocadas na Zona Especial do Porto de Mariel, "utilizando tecnologia cubana e capital brasileiro", servirá para incentivar a produção de biossimilares para "satisfazer as necessidades dos sistemas de saúde de ambos os países e permitir a exportação conjunta a outros mercados". O que ainda não está claro — e o governo se negou a explicar — é a razão de se investir capital dos contribuintes brasileiros para desenvolver a indústria de outro país. Trata-se, mais uma vez, de um presente generosíssimo do Brasil ao regime cubano.

Remédio criado em 1916 reverte sintomas autistas em camundongos ( O Globo )


Jornalista: Indefinido

















18/06/2014 - Uma única dose de
um remédio quase centenário reduziu os sintomas do autismo em camundongos
adultos. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA,
testaram um medicamento chamado suramina, sintetizado em 1916 e conhecido por
tratar a doença do sono africana. Isso porque notaram um semelhante
comportamento celular entre eles. Os resultados foram publicados ontem na
revista científica “Translational Psychiatry”.


Segundo os pesquisadores, a semelhança entre o autismo e outras enfermidades
que produzem resposta imune é a chave da reversão do distúrbio.


Quando há ameaças às células — como vírus, bactérias ou substâncias químicas
poluentes, por exemplo —, elas reagem defensivamente, endurecendo suas
membranas e diminuindo a comunicação entre si. Isso é conhecido como resposta
de perigo celular, reação geralmente temporária.


Um dos principais fatores que contribuem para o autismo é essa mesma falha de
comunicação entre as células, que ocorre devido a uma resposta imune que limita
a transferência de adenosina trifosfato (ATP) e de compostos derivados.


— As células se comportam como países numa guerra. Quando a ameaça começa, elas
endurecem as fronteiras. Mas, sem uma constante comunicação do lado de fora, as
células começam a funcionar de maneira diferente. No caso dos neurônios, eles
fazem menos ou mais conexões. Uma forma de entender o autismo é que, quando as
células param de se comunicar, as crianças param de falar — explicou o autor
principal do estudo, Robert Naviaux, professor de Medicina pela universidade.


A suramina, por sua vez, foi capaz de interromper a resposta de perigo celular
e, com isso, reverter os sintomas autistas.


Segundo Naviaux, ainda é cedo para comemorar uma cura para o distúrbio. Testes
em humanos ainda estão longe de ocorrer. Primeiro, é preciso ter certeza da
segurança da droga para esse tipo de uso.


Por outro lado, ele celebrou o fato de uma única dose ter sido capaz de
reverter os sintomas. Isso significa que não seria necessário o uso crônico do
remédio.


— Obviamente que corrigir as diferenças de uso em camundongos e humanos é um
longo processo, mas pensamos que essa abordagem é uma nova e fresca maneira de
pensar sobre o desafio do autismo — defendeu.