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terça-feira, 5 de junho de 2012

Anvisa proíbe protetor solar mais fraco

IDVF:


As regras para fabricar e importar protetores solares no Brasil se tornaram mais rígidas ontem.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial uma resolução que aumenta de 2 para 6 o menor Fator de Proteção Solar (FPS) contra os raios ultravioleta do tipo B, responsáveis por queimaduras e câncer.

A mudança é considerada um avanço pelos dermatologistas, mas ainda insuficiente para proteger contra os danos da exposição ao sol. O FPS mínimo recomendado é 30.

— Foi um passo importante, porque a medida também engloba outros cosméticos. Mas o mínimo fator para a proteção solar ser eficaz é 30, com necessidade de reaplicação a cada duas horas — afirma o especialista em fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Sergio Schalka.

A radiação ultravioleta é do tipo UVA, que causa envelhecimento e câncer, e UVB, responsável por queimadura e câncer.

A Anvisa determinou também mudanças nos rótulos e nos testes de comprovação de eficácia.
A partir de agora, os fabricantes não podem mais afirmar nas embalagens que os produtos oferecem 100% de proteção, e têm que avisar sobre a necessidade de reaplicálos.

As empresas terão que especificar o grau de resistência da fórmula à água e ao suor (resistente ou muito resistente), de acordo com testes mais rígidos que serão adotados. As formas de avaliar a eficácia de proteção contra os raios ultravioletas também foram aperfeiçoadas, seguindo padrões usados nos Estados Unidos e na Comunidade Europeia.
— Já seguíamos padrões internacionais, que foram atualizados.

Por isso, o Brasil também está atualizando as suas regras. O que muda são fatores técnicos, de cálculo. Isso não significa que os produtos no mercado hoje são inseguros — diz Schalka.
Outra novidade é a criação de um padrão para medir o fator de proteção contra os raios UVA, o que até então não existia. Se um fabricante quiser anunciar esta característica na embalagem de um produto, terá que comprová-la com a realização de testes.

Esse fator terá que ser de, no mínimo, um terço do FPS, relação considerava suficiente pelos dermatologistas.

— Isso é muito positivo porque representa uma preocupação com a exposição aos raios UVA, que até pouco tempo atrás não era considerado prejudicial.

Mas eles causam envelhecimento da pele e contribuem para o desenvolvimento de câncer — avalia Schalka.

As novas regras valem para qualquer produto que anuncie fator de proteção solar na fórmula, como protetores labiais, batons e hidratantes.

Para Marcus Maia, coordenador da Campanha do Câncer da Pele da SBD, faltou a Anvisa determinar que os rótulos informem sobre a quantidade ideal de protetor a ser usado: — As pessoas costumam usar um quinto do necessário e isso diminui a eficácia do produto.

Os fabricantes terão dois anos para se adaptar à regra, que segue parâmetros já adotados pelo Mercosul. O braço da Nivea no Brasil disse que desde 2011 vem se adequando às normas.
AAvon disse que suas fórmulas são adequadas às novas regras, que são muito parecidas com as da Comunidade Europeia, onde a empresa está presente. 

Fonte: Juliana Câmara - O Globo - 05/06/2012




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