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segunda-feira, 26 de março de 2012

Audiência pública reúne farmacêuticos para análise de proposta



Segunda-feira (19/03), foi realizada audiência pública pelo CRF-RJ para apresentar a Consulta Pública (CP) nº 01/2012 aos profissionais da área farmacêutica. A proposta da CP condiciona a emissão da Certidão de Regularidade Técnica à prestação de serviços farmacêuticos, como aferição de pressão arterial, aplicação de injetáveis, medição de glicose e outros serviços. O objetivo do encontro foi ouvir a opinião dos farmacêuticos sobre a sugestão apresentada. Entre os presentes estavam a diretoria e conselheiros do CRF-RJ, farmacêuticos, agentes da Vigilância Sanitária e representantes de entidades do varejo farmacêutico. Várias pessoas se manifestaram.


De acordo com o presidente do CRF-RJ, Paulo Oracy Azeredo, a finalidade da possível exigência é garantir que os farmacêuticos passem a desempenhar funções de saúde nas farmácias e drogarias, e não somente desenvolver atividades como as de gerente e digitador do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). Para ele, é fundamental a presença do farmacêutico nos estabelecimentos, mas desde que esteja prestando serviços de saúde aos usuários de medicamentos. “Não é qualquer pessoa que pode desempenhar as atividades citadas, como aferição de pressão, por exemplo. Para a função, é preciso ser um profissional de saúde, capacitado e preparado, que conheça o histórico do paciente e realize os serviços em local adequado”, explica Oracy.

Durante o tempo em que a CP 01 ficou disponível no site do CRF-RJ, foram recebidas 55 contribuições: 30 a favor da proposta e 25 apontando as dificuldades para implantação e execução dos serviços. A principal barreira parece ser a falta de espaço nas próprias farmácias. Além disso, a nova norma aumentaria ainda mais as exigências para o processo de regularização e licenciamento. Lembrando que, para abrir uma farmácia, os documentos básicos são Certificado de Regularidade Técnica, Licença Sanitária e Autorização de Funcionamento. Isso varia de acordo com o município, mas o primeiro documento exigido é o Certificado, emitido pelo CRF-RJ.

Segundo Flávio Corrêa Soares, chefe do Setor de Fiscalização do CRF-RJ, a iniciativa é válida. Existem muitas farmácias e drogarias que têm espaço, mas realizam esses serviços de forma incorreta. A proposta incentivaria esses estabelecimentos a aperfeiçoar o trabalho. “Isso seria bom para encorajá-los”, defende.

Para Ruy Marins, oficial de farmácia, empresário e diretor da Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (ASCOFERJ), a oferta dos serviços deve continuar facultativa. “Se passar a ser obrigatória, as empresas que não tiverem condições de se adequar terão que fechar as portas, provocando desemprego. Outro fator é a falta de estrutura daquelas que já existem. Muitas não têm espaço para que as atividades sejam realizadas”, argumentou. 

Deuseli de Figueiredo, chefe da Sessão de Medicamentos e Correlatos da Vigilância Sanitária de Niterói, disse que a proposta terá impacto negativo no processo de obtenção da licença sanitária, que exige a apresentação do Certificado de Regularidade Técnica. Para ela, existem muitas dificuldades para as farmácias e drogarias se adequarem à proposta, pois as exigências são várias e elas não têm estrutura para cumpri-las.

O presidente do CRF-RJ afirmou que entende as dificuldades apresentadas, mas reafirma que é preciso dar o primeiro passo para colocar em prática o que prega a Resolução RDC 44/2009, que prevê os serviços farmacêuticos. Para Paulo Oracy, o farmacêutico deve zelar pela saúde da população e esse pode ser o caminho. “Existem muitas questões a serem analisadas e vamos discutir todas em Plenária. Mas é importante começar por algum lugar. Nossa intenção é que seja, pelo menos, com dois dos serviços farmacêuticos: aferição de pressão arterial e medição de glicose. Reafirmo que vamos avaliar todos os apontamentos e, tão logo alguma decisão seja tomada, informaremos”, finalizou.


Fonte: Imprensa CRF-RJ

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