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segunda-feira, 26 de março de 2012

A CORRIDA DOS GENéRICOS.


 
Regulamentação da Anvisa facilitará a produção de remédios para combater doenças como o câncer. Saiba quem ganha e quem perde com essa medida.

Os laboratórios farmacêuticos brasileiros terão muito trabalho a partir do dia 25 de março. Nessa data termina o prazo da consulta pública de número 10 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que pretende definir com mais clareza o que são medicamentos de referência e como se dará a produção de genéricos e similares. O maior impacto vem da cláusula sobre remédios de uso hospitalar e de prescrição restrita, como os utilizados em tratamentos contra vários tipos de câncer e para evitar a rejeição de transplante de órgãos. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (ProGenéricos), obtido com exclusividade por DINHEIRO, 15 medicamentos perderão suas patentes até 2015.

Trata-se de um mercado que movimentou R$ 6 bilhões em 2011, uma mina de ouro que desde já está despertando a cobiça das empresas do setor. Na prática, a resolução da Anvisa obrigará os laboratórios detentores dos registros de medicamentos de referência a tornar disponíveis seus medicamentos aos interessados na produção de genéricos. “Muitos laboratórios bloqueiam as vendas desses produtos e isso acaba em longos processos na Justiça”, diz Odnir Finotti, presidente da PróGenéricos. “O único prejudicado nessa história é o dono da patente, que terá de baixar os preços para acompanhar o mercado”, diz Bruno Nogueira, analista da consultoria paulista Lafis.

Os donos das patentes são as multinacionais presentes no País, que verão suas margens de lucro diminuir. Na lista das mais afetadas estão Roche, Pfizer, Eli Lily, Novartis, Merck, Abbot, Acelion e Schering Plough. O maior impacto será sobre a suíça Roche, que perderá cinco patentes de medicamentos de combate ao câncer. O laboratório não tem planos para investir em genéricos. Para o americano Pfizer, que perderá a exclusividade de dois produtos, os danos financeiros serão minimizados, já que controla 40% do laboratório brasileiro Teuto, o quarto maior do setor no País especializado em genéricos.

O líder é outro brasileiro, o EMS. “Com certeza, consta nos planos continuar investindo em produtos que devem ter as patentes expiradas”, disse a EMS em comunicado. A decisão da Anvisa atende à necessidade do governo federal, principal comprador desses medicamentos, em reduzir os gastos na rede pública de saúde. Apenas com os vários tipos de câncer a conta subiu de R$ 470,5 milhões, em 1999, para R$ 2,2 bilhões no ano passado. Por sua vez, os transplantes de órgãos custaram R$ 1,3 bilhão em 2011, quatro vezes mais do que em 2003.


FONTE: ISTO É DINHEIRO

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