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terça-feira, 2 de junho de 2015

Microrganismos Projetados para Prevenir a Obesidade - MIT Technology Review

BIOMEDICINA

Microrganismos Projetados para Prevenir a Obesidade

Bactérias geneticamente modificadas impedem a obesidade em ratos, mostrando como o microbioma poderia ser usado para tratar doenças crônicas em humanos.
  • QUINTA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2015
  • POR KATHERINE BOURZAC
  • TRADUÇÃO POR ELISA MATTE (OPINNO)
Bactérias geneticamente modificadas podem evitar que camundongos que recebem uma dieta rica em gordura ganhem peso em excesso. Os efeitos benéficos das bactérias duram cerca de quatro a seis semanas, o que sugere que eles residem temporariamente no estômago.
Os pesquisadores desenvolveram a terapia para a obesidade para testar uma nova forma de tratamento para doenças crônicas. Sean Davies, um farmacologista da Universidade de Vanderbilt, está modificando bactérias que vivem dentro e sobre o corpo - coletivamente conhecidas microbioma de uma pessoa. A esperança é de que os microrganismos modificados possam secretar medicamentos para tratar a diabetes, pressão arterial alta ou outras condições no longo prazo, eliminando a necessidade de lembrar de tomar a pílula. Outro benefício é que muitos medicamentos, incluindo um testado pelo grupo de Vanderbilt não podem ser administrados por via oral, porque eles não sobreviveriam à digestão. As bactérias pode tornar a administração desses medicamentos mais fácil.
Davies decidiu demonstrar o conceito com a obesidade. O seu grupo está trabalhando com uma estirpe de E. coli que é prescrita como probiótico digestivo na Europa. Os pesquisadores modificaram a bactéria para produzir um composto supressor do apetite que é normalmente secretado pelo intestino em resposta à ingestão de alimentos e que provoca uma sensação de saciedade. Algumas pessoas (e ratos) não produzem o suficiente deste composto. "Eles comem demais, porque não estão recebendo um sinal de que estão ‘cheios'", diz Davies. Outros pesquisadores estão trabalhando em maneiras diferentes de entregar os medicamentos, compostos ou pequenas moléculas com efeitos semelhantes, diz ele, incluindo através de injeção no abdómen.
Os pesquisadores de Vanderbilt colocaram as bactérias na água dada a alguns ratos numa dieta com elevado teor de gordura. Os ratos tratados ganharam 15 por cento menos peso do que aqueles alimentados com a dieta rica em gordura, mas que não receberam as bactérias. Davis apresentou detalhes do estudo em março, na reunião da American Chemical Society.
Charles Elson, gastroenterologista da Universidade do Alabama, Faculdade de Medicina, diz que o uso dos chamados pro-bióticos de grife para tratar doenças crônicas é uma ide ia promissora. No entanto, Elson observa, pode ser um grande desafio criar bactérias terapêuticas que estabeleçam uma população com sucesso no intestino humano. "Os organismos residentes no intestino vai combatê-los", diz ele. A única maneira de isso funcionar no longo prazo é se as bactérias modificadas não concorrerem com a microbiota intestinal natural.
Há também riscos potenciais. Acidentalmente ingerir microrganismos desenvolvidos para tirar a fome poderia ser uma ameaça para alguém que tem uma condição médica.
Davies diz que está trabalhando em mecanismos de contenção antes mesmo dos ensaios clínicos. Uma abordagem seria eliminar genes que ajudam a E. coli a sobreviver fora do intestino. Outra seria introduzir um “botão” genético cuja ação é desencadeada por um composto que é inofensivo para os tecidos humanos, bem como para o microbioma natural.
As preocupações com segurança não são a única coisa a desacelerar a evolução de terapias com microbioma, diz Andrew Patterson, um toxicologista da Universidade Penn State, que estuda as interações bacterianas no intestino. O maior desafio, segundo ele, é o nosso pouco entendimento desses microrganismos.
Esforços de sequenciamento genético amplo, incluindo aqueles em andamento, como parte dos projetos Microbioma Humano de US$200 milhões dos Institutos Nacionais de Saúde, estão ajudando a identificar os membros da microbioma saudável d e doentes, mas esse é apenas o começo. E é difícil porque a maioria dos microrganismos que vive no corpo não cresce em cultura no laboratório.
A pesquisa sobre obesidade de Davies é uma amostra antecipada do que será possível quando entendermos o microbioma melhor, diz Timothy Lu, um pesquisador de biologia sintética no MIT. A aplicação de ferramentas de engenharia genética mais sofisticadas vai ampliar ainda mais as possibilidades, diz ele.




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Microrganismos Projetados para Prevenir a Obesidade - MIT Technology Review

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