Bem Vindo ! Welcome!

Bem vindo ao nosso Blog, é um prazer ter sua visita registrada, esperamos que aprecie nosso conteúdo!
T&B Pharma Consultoria

Welcome to our Blog, it is a big pleasure to have your visit recorded; our expectation is that you enjoy our content!

T&B Pharma Consulting

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A pílula rosa do prazer feminino ( IstoÉ Dinheiro )


Jornalista: Rosenildo Gomes Ferreira


O prazer masculino ganhou uma nova dimensão graças ao advento do Viagra, o medicamento contra disfunção erétil, criado pelo laboratório americano Pfizer, no fim dos anos 1990. Desde então, surgiram outros 23 medicamentos voltados à performance sexual, dando origem a um mercado avaliado em cerca de USS 5 bilhões, por ano, apenas nos EUA. Até então, o foco era exclusivamente nos homens. Contudo, essa história começou a ser reescrita, exatamente por uma mulher, Cindy Whitehead, fundadora e CEO da Sprout Pharmaceuticals, que conseguiu pavimentar o caminho para a aprovação do ADDYI, conhecido como Flibanserin e apontado com o "viagra feminino".

A primeira vitória aconteceu no dia 4 de junho, quando o comitê de aconselhamento para questões reprodutivas e de urologia da FDA, agência que regula os medicamentos e alimentos nos EUA, aprovou a liberação da droga. A decisão final será conhecida apenas em 18 de agosto. Mas é tida como certa, porque a FDA dificilmente deixa de acatar as recomendações de seus órgãos consultivos. Ainda não há uma estimativa do potencial de vendas do medicamento. Mas a pílula rosa, a exemplo da azul masculina, deve ter uma carreira promissora no mercado, pois 43% das americanas alegam sofrer de algum tipo
de disfunção sexual. "Será mais um blockbuster na indústria farmacêutica", afirmou a empresária à Bloomberg. Para seguir em frente, a Sprout, que possui apenas 25 funcionários, emitiu US$ 50 milhões em debêntures.

A história do Flibanserin será lembrada como a vitória da persistência e de um lobby bem articulado desenvolvido por uma startup baseada no Estado da Carolina do Norte. Fundada por Cindy e seu marido Robert Whitehead, em 2011, a empresa nasceu com capital de USS 20 milhões amealhados junto a 59 investidores-anjos. Os recursos foram usados em uma eficiente campanha que abusou das bandeiras de igualdade de gênero, desfraldadas pelo movimento feminista. A droga foi desenvolvida pela alemã Boehringer Ingelhim, que desistiu do medicamento após a primeira negativa da FDA, em 2010. Três anos depois, Cindy assumiu o projeto e todos os testes clínicos envolvendo 11 mil pacientes. Mas garante ter tido sempre certeza em relação ao terreno em que estava pisando. Graduada em contabilidade pela Universidade de Kentucky, ela é especializada em estratégias de marketing. Trabalhou na Merck e atuou em empresas de biotecnologia, nas quais participou de processos de fusão e aquisição. Também esteve à frente da aprovação do Testopel, a primeira droga de liberação progressiva de testosterona a ganhar a chancela do FDA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário