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terça-feira, 2 de junho de 2015

Snif Brasil - Com nova estratégia, Aspen Pharma foca em produto próprio





A multinacional sul-africana Aspen Pharmacare, uma das maiores fabricantes mundiais de medicamentos genéricos e líder no continente africano, está colocando em prática uma nova estratégia de crescimento, que até agora esteve fortemente baseada na aquisição de produtos globais ou locais pertencentes a concorrentes. A partir do próximo ano fiscal, que se inicia em julho, a expansão da farmacêutica será guiada sobretudo pelo lançamento de produtos desenvolvidos pela própria companhia, com foco em saúde feminina e sistema nervoso central e, mais adiante, em produtos oftalmológicos, todos similares.

Ao mesmo tempo, a Aspen planeja investir R$ 20 milhões na fábrica de Serra (ES), nos próximos cinco anos, uminvestimento que resultará quase que na duplicação da unidade. Os recursos serão aplicados também para aumento da capacidade de armazenagem da farmacêutica no Brasil.

"A partir do próximo ano, a Aspen continua olhando possíveis compras, mas também pretende lançar produtos desenvolvidos em seus centros", disse o executivo da Aspen Pharma do Brasil, Alexandre França. "Essa talvez seja a grande mudança em relação aos anos anteriores", acrescentou.

No início de 2015, a Aspen comprou da Bristol-Myers Squibb o Florinefe, indicado no tratamento da doença de Addison (insuficiência adrenal crônica) e no tratamento da síndrome adrenogenital de perda de sal. Além disso, adquiriu do mesmo laboratório o Omcilon-A Orabase, referência para tratamentos de aftas e estomatites e Omcilon-A "M", indicado para o alívio das inflamações e coceiras causadas por doenças de pele.

Em 2013, a farmacêutica já havia anunciado um acordo global de US$ 1 bilhão com a americana Merck Sharp & Dohme (MSD), com vistas a ampliar presença na Europa, América Latina e Ásia. A compra resultou no início de comercialização no país de três medicamentos de alto faturamento.

Um ano antes, o laboratório iniciou as vendas no Brasil do Leite de Magnésia de Phillips, Kwell (usado no tratamento de infestação por piolhos e lêndeas) e Nedax (para tratamento de pediculose), que pertenciam à GlaxoSmithKline (GSK).

"A indústria farmacêutica viu que não pode estar presente em todos os lugares com a mesma força, então todo mundo está fazendo esse ajuste", disse França, citando a recém-anunciada troca de ativos de cerca de US$ 20 bilhões entre GSK e Novartis. "Com a Aspen, não é diferente", afirmou.

Hoje, de acordo com França, o Leite de Magnésia é o segundo medicamento mais vendido pela companhia no Brasil, com cerca de R$ 18 milhões anuais. O campeão de vendas é o Calman, um fitoterápico que gera R$ 25 milhões por ano e lidera um portfólio composto por mais de 50 produtos - destes, 15 respondem por 80% do faturamento. Agora, a subsidiária brasileira vai buscar a extensão de sua linha, com novas apresentações para produtos já existentes. É o caso da alcachofra, que hoje é oferecida somente em comprimidos e deve chegar na forma líquida ao consumidor final no médio prazo.

Esse novo olhar sobre os negócios também deve contribuir para a expansão futura das vendas da Aspen no país, que devem saltar de R$ 170 milhões no ano fiscal 2013/2014 para R$ 230 milhões em 2015. Aquisições fechadas recentemente também contribuirão para a manutenção do crescimento. "Uma parte vem disso. E a outra parte é crescimento orgânico do portfólio que já existia", disse.

Para o ano fiscal que se inicia em julho, a expectativa é a de lançamento de medicamentos próprios no país, dois voltados ao sistema nervoso central e outro de saúde feminina, sem planos de elevação de vendas para o governo, que hoje representa 20% dos negócios da operação brasileira.

Na avaliação de França, dado o cenário econômico doméstico, um dos principais desafios da Aspen será "lançar bem" esses produtos e "executar bem a estratégia de marketing". "A indústria farmacêutica anda um pouco à margem da recessão", disse o executivo. "Obviamente o mercado brasileiro não vai crescer dois dígitos e, depois de muito tempo, deve ficar em vai um dígito. Mas esperamos crescer acima do mercado", acrescentou.

Atualmente, a fábrica da Aspen no país tem capacidade de produção de 19 milhões de comprimidos por mês e atende somente à demanda do mercado brasileiro. Com oinvestimento previsto até 2020, o quadro de funcionários da farmacêutica deve crescer 12% frente aos atuais 405 empregados.

Fonte: Valor Econômico




Snif Brasil

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