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domingo, 9 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
Anvisa lança 2ª edição do Guia de Avaliação de Segurança de Cosméticos
Anvisa lança 2ª edição do Guia de Avaliação de Segurança de Cosméticos:
quarta-feira, 5. Dezembro 2012
A Anvisa lança a 2ª edição do Guia de Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos. A publicação é uma referência para o setor produtivo e traz critérios e subsídios para a avaliação de segurança dos produtos cosméticos.
A Associação Brasileira de Cosmetologia participará do lançamento representada por seu Conselheiro Prof.Dr. Dermeval de Carvalho, que participou do grupo de atualização do Guia como representante oficial da ABC juntamente com o membro-suplente Jadir Nunes, também Conselheiro da Associação. O lançamento do Guia está marcado para o dia 19 de dezembro, das 9h30 às 14h30, no auditório da Anvisa, em Brasília. As vagas são limitadas ao número de assentos disponíveis no local.
O lançamento da publicação é aberto ao público, mas a inscrição deve ser feita até o dia 18 de dezembro. Os interessados em participar deverão fazer o download da ficha de inscrição clicando aqui e enviar preenchida para o email nathalya.macedo@anvisa.gov.br.
Confira a programação:
09h30 as 10h00 Cerimônia de Abertura “Lançamento 2ª Edição do Guia de Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos”
10h00 as 12h00
Apresentação do Guia
12h00 as 12h30
Coffee break
12h30 as 14h30
Aberto para perguntas
Fonte: Imprensa / Anvisa

O lançamento da publicação é aberto ao público, mas a inscrição deve ser feita até o dia 18 de dezembro. Os interessados em participar deverão fazer o download da ficha de inscrição clicando aqui e enviar preenchida para o email nathalya.macedo@anvisa.gov.br.
Confira a programação:
09h30 as 10h00 Cerimônia de Abertura “Lançamento 2ª Edição do Guia de Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos”
10h00 as 12h00
Apresentação do Guia
12h00 as 12h30
Coffee break
12h30 as 14h30
Aberto para perguntas
Fonte: Imprensa / Anvisa

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
NOVA DROGA CONTRA AIDS SERÁ FABRICADA NO BRASIL
SnifBrasil:
A partir de 2017, o País contará com produção própria de um dos principais antirretrovirais para tratar de aids, o sulfato de atazanavir. O Ministério da Saúde assinou um acordo para a transferência da tecnologia de fabricação do medicamento no laboratório farmacêutico de Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A produção nacional do medicamento significará, segundo o ministério, uma economia de cerca de R$ 385 milhões em cinco anos.
A droga é usada por cerca de 45 mil brasileiros em tratamento contra o HIV,cerca de20% do total de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Anualmente, o ministério gasta cerca de R$ 87 milhões somente na compra dos medicamentos. A partir do próximo ano, o remédio já será distribuído com embalagem nacional e técnicos brasileiros serão treinados pelo laboratório americano que detém a patente do produto. Com o novo acordo, serão 11 remédios produzidos no País – entre os 20 distribuídos gratuitamente pelo governo aos portadores de HIV.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu as parcerias com laboratórios privados para garantir a sustentabilidade do programa de tratamento contra a aids, que atende 217 mil brasileiros.“Isso permite que o setorcontinue investindo no Brasil para desenvolver novos medicamentos e traga para os nossos laboratórios públicos tecnologia moderna.”
O medicamento é um inibidor de protease, proteína que impede a reprodução do vírus no organismo e integra o coquetel de três remédios usados diariamente pelos usuários. A utilização do atazanavir corresponde à segunda fase do tratamento, quando as primeiras combinações já não surtem efeito para o paciente. Pelas contas do governo, serão 127 milhões de cápsulas produzidas anualmente no País até 2017. A Fiocruz também anunciou que espera iniciar a produção, no primeiro trimestre de 2013, de um composto “três em um”.
O remédio reúne em uma única cápsula as três substâncias fundamentais para a contenção do vírus. A fórmula também será desenvolvida em parceria com laboratório privado. “O objetivo é trabalhar cada vez mais com essa condição. A dose fixa facilita a vida do paciente”, afirmou Hayne da Silva, diretor de produção de Farmanguinhos. Críticas. A previsão da Fiocruz é atender, já em 2015, ao menos 50%da demanda nacional do sulfato de atazanavir. Pelo contrato, o laboratório Farmanguinhos terá de garantir um valor final para o medicamento 5% mais barato que o preço atual, ainda que opere no vermelho.
“Vamos ter de nos virar”, disse Hayne da Silva. “Para nós, a vantagem é aprender. Para eles é vender uma tecnologia que vai entrar em domínio público em 2017”, disse. O governo não vai pagar pela transferência de tecnologia, mas garante a compra dos remédios com o laboratório americano até o fim da parceria. É a primeira parceria para a fabricação nacional de um remédio com patente ainda válida. “Estamos olhando a parceria no longo prazo. Isso vai ajudar na entrada de outros produtos inovadores que estamos desenvolvendo”, disse o presidente do laboratório no Brasil, Gaetano Crupi.
A opção pela parceria com o laboratório americano, porém, é questionada pelo coordenador de pesquisas da Associação Brasileira Intersdisciplinar de Aids (Abia), Pedro Villardi. Segundo ele, faltou transparência nos critérios de prazos para a transferência, valores finais do produto e termos do acordo.“É uma reserva de mercado, pois o País paga um valor alto pelo medicamento para ter uma tecnologia que só vai começar a produzir em 2017”, disse.
Dirceu Greco, coordenador do programa de Aids, DSTs e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, rebateu as críticas. Segundo ele, a transferência de tecnologias e dará de forma gradual e os preços cairão à medida que a produção for consolidada. “É um medicamento importante e, com a transferência, o dinheiro economizado retornará ao ministério para outras ações”, afirmou.
FONTE: Jornal O Estado de São Paulo
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A partir de 2017, o País contará com produção própria de um dos principais antirretrovirais para tratar de aids, o sulfato de atazanavir. O Ministério da Saúde assinou um acordo para a transferência da tecnologia de fabricação do medicamento no laboratório farmacêutico de Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A produção nacional do medicamento significará, segundo o ministério, uma economia de cerca de R$ 385 milhões em cinco anos.
A droga é usada por cerca de 45 mil brasileiros em tratamento contra o HIV,cerca de20% do total de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Anualmente, o ministério gasta cerca de R$ 87 milhões somente na compra dos medicamentos. A partir do próximo ano, o remédio já será distribuído com embalagem nacional e técnicos brasileiros serão treinados pelo laboratório americano que detém a patente do produto. Com o novo acordo, serão 11 remédios produzidos no País – entre os 20 distribuídos gratuitamente pelo governo aos portadores de HIV.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu as parcerias com laboratórios privados para garantir a sustentabilidade do programa de tratamento contra a aids, que atende 217 mil brasileiros.“Isso permite que o setorcontinue investindo no Brasil para desenvolver novos medicamentos e traga para os nossos laboratórios públicos tecnologia moderna.”
O medicamento é um inibidor de protease, proteína que impede a reprodução do vírus no organismo e integra o coquetel de três remédios usados diariamente pelos usuários. A utilização do atazanavir corresponde à segunda fase do tratamento, quando as primeiras combinações já não surtem efeito para o paciente. Pelas contas do governo, serão 127 milhões de cápsulas produzidas anualmente no País até 2017. A Fiocruz também anunciou que espera iniciar a produção, no primeiro trimestre de 2013, de um composto “três em um”.
O remédio reúne em uma única cápsula as três substâncias fundamentais para a contenção do vírus. A fórmula também será desenvolvida em parceria com laboratório privado. “O objetivo é trabalhar cada vez mais com essa condição. A dose fixa facilita a vida do paciente”, afirmou Hayne da Silva, diretor de produção de Farmanguinhos. Críticas. A previsão da Fiocruz é atender, já em 2015, ao menos 50%da demanda nacional do sulfato de atazanavir. Pelo contrato, o laboratório Farmanguinhos terá de garantir um valor final para o medicamento 5% mais barato que o preço atual, ainda que opere no vermelho.
“Vamos ter de nos virar”, disse Hayne da Silva. “Para nós, a vantagem é aprender. Para eles é vender uma tecnologia que vai entrar em domínio público em 2017”, disse. O governo não vai pagar pela transferência de tecnologia, mas garante a compra dos remédios com o laboratório americano até o fim da parceria. É a primeira parceria para a fabricação nacional de um remédio com patente ainda válida. “Estamos olhando a parceria no longo prazo. Isso vai ajudar na entrada de outros produtos inovadores que estamos desenvolvendo”, disse o presidente do laboratório no Brasil, Gaetano Crupi.
A opção pela parceria com o laboratório americano, porém, é questionada pelo coordenador de pesquisas da Associação Brasileira Intersdisciplinar de Aids (Abia), Pedro Villardi. Segundo ele, faltou transparência nos critérios de prazos para a transferência, valores finais do produto e termos do acordo.“É uma reserva de mercado, pois o País paga um valor alto pelo medicamento para ter uma tecnologia que só vai começar a produzir em 2017”, disse.
Dirceu Greco, coordenador do programa de Aids, DSTs e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, rebateu as críticas. Segundo ele, a transferência de tecnologias e dará de forma gradual e os preços cairão à medida que a produção for consolidada. “É um medicamento importante e, com a transferência, o dinheiro economizado retornará ao ministério para outras ações”, afirmou.
FONTE: Jornal O Estado de São Paulo
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Laboratório do governo paulista vai produzir medicamentos contra rejeição
Laboratório do governo paulista vai produzir medicamentos contra rejeição:
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A partir de 2014, dois medicamentos utilizados por pacientes que tenham feito transplantes passarão a ser produzidos pela Fundação para o Remédio Popular (Furp), laboratório oficial do governo de São Paulo, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Uma parceria com o laboratório Novartis garantirá transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos.
De acordo com o governador Geraldo Alckmin, que fez o anúncio hoje (3), no Palácio dos Bandeirantes, cerca de 28 mil pessoas que utilizam o micofenolato de sódio e o everolimo para evitar a rejeição do órgão transplantado serão beneficiadas pela parceria. O estado de São Paulo é responsável por 50% dos transplantes feitos no país, tendo sido feitos 1.026 de rim e 60 de coração de janeiro a setembro de 2012.
“O Brasil tem um dos maiores programas de transplantes do mundo, muito bem-sucedido, fazendo transplante de rim, fígado, coração, pulmão ossos, pele, córnea. Quando começaram os transplantes, o maior problema não foi a técnica cirúrgica e sim a rejeição. Aí surgiram os imunossupressores e os transplantes caminharam em ritmo extremamente positivo”.
Alckmin ressaltou que os medicamentos serão adquiridos pelo Ministério da Saúde e atenderão a todo o Brasil. A parceria pode ter duração de três a cinco anos, de acordo com o tempo necessário para a transferência de tecnologia. Segundo os dados do ministério são necessárias por ano 259,8 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados.
Edição: Davi Oliveira
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A partir de 2014, dois medicamentos utilizados por pacientes que tenham feito transplantes passarão a ser produzidos pela Fundação para o Remédio Popular (Furp), laboratório oficial do governo de São Paulo, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Uma parceria com o laboratório Novartis garantirá transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos.
De acordo com o governador Geraldo Alckmin, que fez o anúncio hoje (3), no Palácio dos Bandeirantes, cerca de 28 mil pessoas que utilizam o micofenolato de sódio e o everolimo para evitar a rejeição do órgão transplantado serão beneficiadas pela parceria. O estado de São Paulo é responsável por 50% dos transplantes feitos no país, tendo sido feitos 1.026 de rim e 60 de coração de janeiro a setembro de 2012.
“O Brasil tem um dos maiores programas de transplantes do mundo, muito bem-sucedido, fazendo transplante de rim, fígado, coração, pulmão ossos, pele, córnea. Quando começaram os transplantes, o maior problema não foi a técnica cirúrgica e sim a rejeição. Aí surgiram os imunossupressores e os transplantes caminharam em ritmo extremamente positivo”.
Alckmin ressaltou que os medicamentos serão adquiridos pelo Ministério da Saúde e atenderão a todo o Brasil. A parceria pode ter duração de três a cinco anos, de acordo com o tempo necessário para a transferência de tecnologia. Segundo os dados do ministério são necessárias por ano 259,8 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados.
Edição: Davi Oliveira
Anvisa suspende fabricação de produtos fitoterápicos
Anvisa suspende fabricação de produtos fitoterápicos:
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou hoje (4) a suspensão da fabricação, distribuição, do comércio e do uso no país de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela empresa Saúde Ervas Ltda - ME.
Segundo a Anvisa, a empresa não tem autorização de funcionamento e seus produtos não têm registro. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.
De acordo com o texto, a suspensão deve durar o tempo necessário para a regularização dos produtos na agência e tem validade imediata após a publicação.
A orientação da Anvisa é que as pessoas que já tiverem adquirido algum dos lotes ou produtos suspensos interrompam o uso.
Edição: Graça Adjuto
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou hoje (4) a suspensão da fabricação, distribuição, do comércio e do uso no país de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela empresa Saúde Ervas Ltda - ME.
Segundo a Anvisa, a empresa não tem autorização de funcionamento e seus produtos não têm registro. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.
De acordo com o texto, a suspensão deve durar o tempo necessário para a regularização dos produtos na agência e tem validade imediata após a publicação.
A orientação da Anvisa é que as pessoas que já tiverem adquirido algum dos lotes ou produtos suspensos interrompam o uso.
Edição: Graça Adjuto
Anvisa vai realizar concurso público para 165 cargos
Anvisa vai realizar concurso público para 165 cargos:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai realizar concurso público para o preenchimento de 165 cargos. A portaria, com a autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial da União. De acordo com a Portaria 585, o prazo para publicação do edital de abertura do concurso será de até seis meses, a partir desta terça-feira.
São 120 vagas para nível superior e 45 oportunidades para nível médio. A maioria das vagas (100) é para o cargo de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, com remuneração inicial de R$ 10.019,20. Para o cargo de Analista Administrativo são 20 vagas, com remuneração de R$ 9.263,20.
Das 45 vagas de nível médio, 35 são para Técnico em Regulação e Vigilância Sanitária – com remuneração inicial de R$ 4.984,98 – e 10 de Técnico Administrativo, com remuneração de R$ 4.760,18. A empresa responsável por organizar o certame ainda não foi definida.
Em 2010, a Anvisa lançou o último edital para provimento de 92 vagas ao cargo de Técnico Administrativo, que exige nível médio. A seleção foi organizada pelo Instituto Nacional de Educação Cetro. Das 92 vagas, 90 foram destinadas à agência em Brasília, uma para São Paulo e outra para o Rio de Janeiro.
Fonte: Amanda Costa /Agência Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai realizar concurso público para o preenchimento de 165 cargos. A portaria, com a autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial da União. De acordo com a Portaria 585, o prazo para publicação do edital de abertura do concurso será de até seis meses, a partir desta terça-feira.
São 120 vagas para nível superior e 45 oportunidades para nível médio. A maioria das vagas (100) é para o cargo de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, com remuneração inicial de R$ 10.019,20. Para o cargo de Analista Administrativo são 20 vagas, com remuneração de R$ 9.263,20.
Das 45 vagas de nível médio, 35 são para Técnico em Regulação e Vigilância Sanitária – com remuneração inicial de R$ 4.984,98 – e 10 de Técnico Administrativo, com remuneração de R$ 4.760,18. A empresa responsável por organizar o certame ainda não foi definida.
Em 2010, a Anvisa lançou o último edital para provimento de 92 vagas ao cargo de Técnico Administrativo, que exige nível médio. A seleção foi organizada pelo Instituto Nacional de Educação Cetro. Das 92 vagas, 90 foram destinadas à agência em Brasília, uma para São Paulo e outra para o Rio de Janeiro.
Fonte: Amanda Costa /Agência Saúde
sábado, 1 de dezembro de 2012
Produção nacional de antirretroviral para tratamento do HIV/aids começará em 2015
Produção nacional de antirretroviral para tratamento do HIV/aids começará em 2015:
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro- Começa em 2013 a troca de tecnologia entre o laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb e o Ministério da Saúde para produzir o antirretroviral Atazanavir. O medicamento é utilizado na fase intermediária do tratamento do HIV/aids por 45 mil pessoas, cerca de 20% dos pacientes com a doença atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O acordo prevê a capacitação profissional, compra de equipamento, fabricação e distribuição, mas não incluiu o insumo ativo. O componente será transferido para um laboratório privado brasileiro, de onde será comprado pelo governo, representando uma economia de R$ 385 milhões em cinco anos. Hoje, o gasto anual com o remédio importado é de cerca de R$ 86,46 milhões.
A previsão é que a produção nacional comece em 2015 e se complete em 2017, quando termina a patente do Atazanavir. Até o fim deste prazo, o Brasil continua comprando da Bristol.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mesmo tendo que pagar pela transferência de conhecimento, embutida no preço dos comprimidos até 2017, a troca de tecnologia é mais vantajosa que a quebra da patente. Segundo ele, o país ganha autonomia em relação à política de preços do laboratório e à variação cambial, incentivando o desenvolvimento produtivo local.
“Isso permite com que o setor internacional continue investindo no Brasil e traga para nossos laboratório públicos o que tem de mais moderno”, afirmou Padilha, no evento, hoje (30), que marca a parceria às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Aids, amanhã (1º). “Usaremos todas estratégias para oferecer o que tem de mais moderno e mais barato”.
Outra vantagem competitiva para o Brasil é adiantar a produção nacional do Atazanavir antes do fim da patente do Bristol-Myers, disse o presidente do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Hayne Felipe da Silva.
“O Brasil antecipa o conhecimento, a tecnologia e fica com o domínio, além de reduzir os custos. Se não tivesse a parceria, a Bristol podia fazer o preço que quisesse porque é dona da patente. Só depois o Brasil poderia lançar mão de outros fornecedores”, disse Hayne.
Para a empresa, a parceria pode se refletir em oportunidades de negócios com o Ministério da Saúde no futuro. “Com a economia gerada ficam recursos possíveis de serem utilizados quando novos remédios chegarem ao mercado. Não é um ganho de curto prazo, é de longo prazo, pensando em absorver a inovação que vai chegar”, disse o presidente da Bristol, Gaetano Crupi.
O próximo passo no âmbito da produção de remédios para HIV/aids, de acordo com o presidente da Farmanguinhos. será a produção de remédios três em um. Segundo antecipou, a meta é produzir coquetéis com os antiretrovirais: Efavirenz, Lamivudina e Tenofovir.
Atualmente, 20 remédios para doença são fornecidos para o tratamento do HIV/aids no país.
Edição: Fábio Massalli
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro- Começa em 2013 a troca de tecnologia entre o laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb e o Ministério da Saúde para produzir o antirretroviral Atazanavir. O medicamento é utilizado na fase intermediária do tratamento do HIV/aids por 45 mil pessoas, cerca de 20% dos pacientes com a doença atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O acordo prevê a capacitação profissional, compra de equipamento, fabricação e distribuição, mas não incluiu o insumo ativo. O componente será transferido para um laboratório privado brasileiro, de onde será comprado pelo governo, representando uma economia de R$ 385 milhões em cinco anos. Hoje, o gasto anual com o remédio importado é de cerca de R$ 86,46 milhões.
A previsão é que a produção nacional comece em 2015 e se complete em 2017, quando termina a patente do Atazanavir. Até o fim deste prazo, o Brasil continua comprando da Bristol.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mesmo tendo que pagar pela transferência de conhecimento, embutida no preço dos comprimidos até 2017, a troca de tecnologia é mais vantajosa que a quebra da patente. Segundo ele, o país ganha autonomia em relação à política de preços do laboratório e à variação cambial, incentivando o desenvolvimento produtivo local.
“Isso permite com que o setor internacional continue investindo no Brasil e traga para nossos laboratório públicos o que tem de mais moderno”, afirmou Padilha, no evento, hoje (30), que marca a parceria às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Aids, amanhã (1º). “Usaremos todas estratégias para oferecer o que tem de mais moderno e mais barato”.
Outra vantagem competitiva para o Brasil é adiantar a produção nacional do Atazanavir antes do fim da patente do Bristol-Myers, disse o presidente do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Hayne Felipe da Silva.
“O Brasil antecipa o conhecimento, a tecnologia e fica com o domínio, além de reduzir os custos. Se não tivesse a parceria, a Bristol podia fazer o preço que quisesse porque é dona da patente. Só depois o Brasil poderia lançar mão de outros fornecedores”, disse Hayne.
Para a empresa, a parceria pode se refletir em oportunidades de negócios com o Ministério da Saúde no futuro. “Com a economia gerada ficam recursos possíveis de serem utilizados quando novos remédios chegarem ao mercado. Não é um ganho de curto prazo, é de longo prazo, pensando em absorver a inovação que vai chegar”, disse o presidente da Bristol, Gaetano Crupi.
O próximo passo no âmbito da produção de remédios para HIV/aids, de acordo com o presidente da Farmanguinhos. será a produção de remédios três em um. Segundo antecipou, a meta é produzir coquetéis com os antiretrovirais: Efavirenz, Lamivudina e Tenofovir.
Atualmente, 20 remédios para doença são fornecidos para o tratamento do HIV/aids no país.
Edição: Fábio Massalli
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