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terça-feira, 2 de junho de 2015

Setor de cosméticos participa de missão para Dubai | Abiquifi

Setor de cosméticos participa de missão para Dubai

Fonte: Apex-Brasil

A Missão Prospectiva Beauty World Middle East 2015 levou 27 empresas brasileiras para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre os dias 23 e 29 de maio, por meio do convênio entre a Apex-Brasil e a Confederação Nacional da Indústria. A ação foi articulada pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e faz parte do Programa de Missões Empresariais Prospectivas, desenvolvido pela Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), que tem como objetivo dar oportunidade de prospecção de novas tecnologias e parceiros internacionais às empresas brasileiras, além de promover experiências inovadoras.
As empresas puderam expor seus produtos no estande do projeto, participar de visitas técnicas a entidades promotoras do comércio exterior de Dubai e centro de importadores. Os empresários assistiram a um workshop sobre o setor de cosméticos, com foco nos requerimentos regulatórios do mercado dos Emirados Árabes Unidos organizado pelo escritório da Apex-Brasil em Dubai e pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).


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Setor de cosméticos participa de missão para Dubai | Abiquifi

Snif Brasil - Com nova estratégia, Aspen Pharma foca em produto próprio





A multinacional sul-africana Aspen Pharmacare, uma das maiores fabricantes mundiais de medicamentos genéricos e líder no continente africano, está colocando em prática uma nova estratégia de crescimento, que até agora esteve fortemente baseada na aquisição de produtos globais ou locais pertencentes a concorrentes. A partir do próximo ano fiscal, que se inicia em julho, a expansão da farmacêutica será guiada sobretudo pelo lançamento de produtos desenvolvidos pela própria companhia, com foco em saúde feminina e sistema nervoso central e, mais adiante, em produtos oftalmológicos, todos similares.

Ao mesmo tempo, a Aspen planeja investir R$ 20 milhões na fábrica de Serra (ES), nos próximos cinco anos, uminvestimento que resultará quase que na duplicação da unidade. Os recursos serão aplicados também para aumento da capacidade de armazenagem da farmacêutica no Brasil.

"A partir do próximo ano, a Aspen continua olhando possíveis compras, mas também pretende lançar produtos desenvolvidos em seus centros", disse o executivo da Aspen Pharma do Brasil, Alexandre França. "Essa talvez seja a grande mudança em relação aos anos anteriores", acrescentou.

No início de 2015, a Aspen comprou da Bristol-Myers Squibb o Florinefe, indicado no tratamento da doença de Addison (insuficiência adrenal crônica) e no tratamento da síndrome adrenogenital de perda de sal. Além disso, adquiriu do mesmo laboratório o Omcilon-A Orabase, referência para tratamentos de aftas e estomatites e Omcilon-A "M", indicado para o alívio das inflamações e coceiras causadas por doenças de pele.

Em 2013, a farmacêutica já havia anunciado um acordo global de US$ 1 bilhão com a americana Merck Sharp & Dohme (MSD), com vistas a ampliar presença na Europa, América Latina e Ásia. A compra resultou no início de comercialização no país de três medicamentos de alto faturamento.

Um ano antes, o laboratório iniciou as vendas no Brasil do Leite de Magnésia de Phillips, Kwell (usado no tratamento de infestação por piolhos e lêndeas) e Nedax (para tratamento de pediculose), que pertenciam à GlaxoSmithKline (GSK).

"A indústria farmacêutica viu que não pode estar presente em todos os lugares com a mesma força, então todo mundo está fazendo esse ajuste", disse França, citando a recém-anunciada troca de ativos de cerca de US$ 20 bilhões entre GSK e Novartis. "Com a Aspen, não é diferente", afirmou.

Hoje, de acordo com França, o Leite de Magnésia é o segundo medicamento mais vendido pela companhia no Brasil, com cerca de R$ 18 milhões anuais. O campeão de vendas é o Calman, um fitoterápico que gera R$ 25 milhões por ano e lidera um portfólio composto por mais de 50 produtos - destes, 15 respondem por 80% do faturamento. Agora, a subsidiária brasileira vai buscar a extensão de sua linha, com novas apresentações para produtos já existentes. É o caso da alcachofra, que hoje é oferecida somente em comprimidos e deve chegar na forma líquida ao consumidor final no médio prazo.

Esse novo olhar sobre os negócios também deve contribuir para a expansão futura das vendas da Aspen no país, que devem saltar de R$ 170 milhões no ano fiscal 2013/2014 para R$ 230 milhões em 2015. Aquisições fechadas recentemente também contribuirão para a manutenção do crescimento. "Uma parte vem disso. E a outra parte é crescimento orgânico do portfólio que já existia", disse.

Para o ano fiscal que se inicia em julho, a expectativa é a de lançamento de medicamentos próprios no país, dois voltados ao sistema nervoso central e outro de saúde feminina, sem planos de elevação de vendas para o governo, que hoje representa 20% dos negócios da operação brasileira.

Na avaliação de França, dado o cenário econômico doméstico, um dos principais desafios da Aspen será "lançar bem" esses produtos e "executar bem a estratégia de marketing". "A indústria farmacêutica anda um pouco à margem da recessão", disse o executivo. "Obviamente o mercado brasileiro não vai crescer dois dígitos e, depois de muito tempo, deve ficar em vai um dígito. Mas esperamos crescer acima do mercado", acrescentou.

Atualmente, a fábrica da Aspen no país tem capacidade de produção de 19 milhões de comprimidos por mês e atende somente à demanda do mercado brasileiro. Com oinvestimento previsto até 2020, o quadro de funcionários da farmacêutica deve crescer 12% frente aos atuais 405 empregados.

Fonte: Valor Econômico




Snif Brasil

Snif Brasil - Brasil está perto de ter medicamento totalmente desenvolvido no País

Desde a semana passada, tem sido noticiado no Jornal Nacional uma série de reportagens especiais sobre os testes com remédios em seres humanos. Segundo as matérias, o Brasil está mais perto de ter um medicamento totalmente desenvolvido aqui, mas isso ainda é uma exceção. O carrapato é uma criatura incômoda, mas o carrapato mostrado no vídeo é especial. Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, apostaram na saliva do carrapato-estrela, de onde conseguiram retirar uma molécula para tratar alguns tipos de câncer, como o melanoma, um câncer de pele e tumores do pâncreas e dos rins.

A Organização Mundial da Saúde calcula que o Brasil terá, em 2015, mais de 24 mil novos casos desses três tipos de câncer. A descoberta, meio inusitada, foi por acaso, quando o grupo estava pesquisando um novo remédio para evitar a coagulação do sangue. No laboratório, a molécula do carrapato-estrela foi testada em células humanas normais e doentes. No primeiro grupo, não acontecia nada, mas no segundo, a molécula matava células que tinham tumores.

"E aí o projeto teve uma mudança de rota. Nós resolvemos, além da atividade anticoagulante, começar a entender por que essa molécula matava células tumorais.", diz a doutora Ana Marisa Chudzinski, do Laboratório de Bioquímica do Instituto Butantan. Os cientistas começaram a testar a substância em animais.

“Cada ponto desses é uma metástase. E aqui tem o pulmão de um animal tratado. Foi induzido um tumor no pulmão na mesma condição que esse aqui, que não foi tratado”, explica Ana Maria. A molécula usada nos testes não é mais extraída do carrapato, mas produzida em larga escala em laboratório. O próximo passo da pesquisa é o teste clínico, para confirmar se o remédio vai mesmo servir para os seres humanos. Lá se vão 12 anos de estudos.

"Nós conseguimos fazer desde o início, desde a pesquisa-básica até a produção final do medicamento viabilizando esse produto para sociedade e isso é um processo inovador, que não é só brasileiro. Isso é um conceito de inovação internacional”, explica Alexander Precioso, da Divisão de Ensaios Técnicos do Instituto Butantan.

Grande parte dos remédios vem da natureza. E o Brasil tem uma das maiores biodiversidades do mundo. Só que os cientistas acham que a burocracia não ajuda a conhecer melhor essa riqueza, mas, agora, o estudo de plantas e animais é a base de uma nova lei que pode facilitar a vida dos pesquisadores.

A lei sobre a biodiversidade brasileira foi aprovada, em 20 de maio, pela presidente Dilma Rousseff. A legislação simplifica o acesso ao material retirado da natureza. Uma das mudanças é que o pesquisador vai poder se cadastrar pela internet, sem ter que apresentar tantos documentos para começar o trabalho. Mas alguns grupos acreditam que as novas regras são mais favoráveis aos cientistas do que às comunidades indígenas, que também têm direito a essa riqueza.

O horto da faculdade de medicina da Universidade Federal do Ceará é o campo de trabalho do professor Manoel Odorico. A equipe dele descobriu uma planta que tem uma atividade anticâncer. “Dessa folha, é de onde se tira a substância que aGENTE  determinou que tem efeito anticâncer", diz o professor. O estudo foi publicado em uma revista científica internacional. No Brasil, por causa da burocracia, não foi adiante. Mas nos Estados Unidos, foi diferente. A descoberta chamou a atenção de pesquisadores da Universidade de Harvard. A substância acabou patenteada pelos americanos. E mais: já é testada em humanos lá fora.

“Perde o País, perdemos nós pesquisadores, perde a universidade e perdem, principalmente, os pacientes que deixam de ter um medicamento genuinamente nacional a um custo bem abaixo do que é cobrado pelas indústrias farmacêuticas internacionais”, lamenta Manoel Odorico de Moraes, da Universidade Federal do Ceará. 

No Brasil, os pesquisadores esperam mais estímulos para produzir trabalhos, como o teste do carrapato-estrela, que é brasileiro do início ao fim.

Fonte: Interfarma



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Snif Brasil

Microrganismos Projetados para Prevenir a Obesidade - MIT Technology Review

BIOMEDICINA

Microrganismos Projetados para Prevenir a Obesidade

Bactérias geneticamente modificadas impedem a obesidade em ratos, mostrando como o microbioma poderia ser usado para tratar doenças crônicas em humanos.
  • QUINTA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2015
  • POR KATHERINE BOURZAC
  • TRADUÇÃO POR ELISA MATTE (OPINNO)
Bactérias geneticamente modificadas podem evitar que camundongos que recebem uma dieta rica em gordura ganhem peso em excesso. Os efeitos benéficos das bactérias duram cerca de quatro a seis semanas, o que sugere que eles residem temporariamente no estômago.
Os pesquisadores desenvolveram a terapia para a obesidade para testar uma nova forma de tratamento para doenças crônicas. Sean Davies, um farmacologista da Universidade de Vanderbilt, está modificando bactérias que vivem dentro e sobre o corpo - coletivamente conhecidas microbioma de uma pessoa. A esperança é de que os microrganismos modificados possam secretar medicamentos para tratar a diabetes, pressão arterial alta ou outras condições no longo prazo, eliminando a necessidade de lembrar de tomar a pílula. Outro benefício é que muitos medicamentos, incluindo um testado pelo grupo de Vanderbilt não podem ser administrados por via oral, porque eles não sobreviveriam à digestão. As bactérias pode tornar a administração desses medicamentos mais fácil.
Davies decidiu demonstrar o conceito com a obesidade. O seu grupo está trabalhando com uma estirpe de E. coli que é prescrita como probiótico digestivo na Europa. Os pesquisadores modificaram a bactéria para produzir um composto supressor do apetite que é normalmente secretado pelo intestino em resposta à ingestão de alimentos e que provoca uma sensação de saciedade. Algumas pessoas (e ratos) não produzem o suficiente deste composto. "Eles comem demais, porque não estão recebendo um sinal de que estão ‘cheios'", diz Davies. Outros pesquisadores estão trabalhando em maneiras diferentes de entregar os medicamentos, compostos ou pequenas moléculas com efeitos semelhantes, diz ele, incluindo através de injeção no abdómen.
Os pesquisadores de Vanderbilt colocaram as bactérias na água dada a alguns ratos numa dieta com elevado teor de gordura. Os ratos tratados ganharam 15 por cento menos peso do que aqueles alimentados com a dieta rica em gordura, mas que não receberam as bactérias. Davis apresentou detalhes do estudo em março, na reunião da American Chemical Society.
Charles Elson, gastroenterologista da Universidade do Alabama, Faculdade de Medicina, diz que o uso dos chamados pro-bióticos de grife para tratar doenças crônicas é uma ide ia promissora. No entanto, Elson observa, pode ser um grande desafio criar bactérias terapêuticas que estabeleçam uma população com sucesso no intestino humano. "Os organismos residentes no intestino vai combatê-los", diz ele. A única maneira de isso funcionar no longo prazo é se as bactérias modificadas não concorrerem com a microbiota intestinal natural.
Há também riscos potenciais. Acidentalmente ingerir microrganismos desenvolvidos para tirar a fome poderia ser uma ameaça para alguém que tem uma condição médica.
Davies diz que está trabalhando em mecanismos de contenção antes mesmo dos ensaios clínicos. Uma abordagem seria eliminar genes que ajudam a E. coli a sobreviver fora do intestino. Outra seria introduzir um “botão” genético cuja ação é desencadeada por um composto que é inofensivo para os tecidos humanos, bem como para o microbioma natural.
As preocupações com segurança não são a única coisa a desacelerar a evolução de terapias com microbioma, diz Andrew Patterson, um toxicologista da Universidade Penn State, que estuda as interações bacterianas no intestino. O maior desafio, segundo ele, é o nosso pouco entendimento desses microrganismos.
Esforços de sequenciamento genético amplo, incluindo aqueles em andamento, como parte dos projetos Microbioma Humano de US$200 milhões dos Institutos Nacionais de Saúde, estão ajudando a identificar os membros da microbioma saudável d e doentes, mas esse é apenas o começo. E é difícil porque a maioria dos microrganismos que vive no corpo não cresce em cultura no laboratório.
A pesquisa sobre obesidade de Davies é uma amostra antecipada do que será possível quando entendermos o microbioma melhor, diz Timothy Lu, um pesquisador de biologia sintética no MIT. A aplicação de ferramentas de engenharia genética mais sofisticadas vai ampliar ainda mais as possibilidades, diz ele.




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Microrganismos Projetados para Prevenir a Obesidade - MIT Technology Review

Farmacêutica cria "pílula robótica" que substitui injeção - DIKAJOB

Brian Hoskins/SXC
Pílulas
Pílulas: companhia acredita que sua tecnologia em estágios iniciais pode ser usada com insulina e uma série de outros medicamentos injetáveis
Da REUTERS
Londres - A farmacêutica suíça Novartis está elevando sua aposta em tecnologias inteligentes, colaborando com a startup norte-americana Rani Therapeutics em uma "pílula robótica" para drogas complexas de biotecnologia que normalmente teriam que ser administradas via injeções.
A Rani disse que realizará estudos de viabilidade durante os próximos 18 a 24 meses para avaliar como medicamentos biológicos seletos da Novartis podem ser transferidos para a corrente sanguínea usando seu dispositivo exclusivo.
A cápsula da Rani, que é engolida como uma pílula normal, contém agulhas minúsculas feitas de açúcar que são empurradas contra a parede do intestino para administrar a droga.
A companhia norte-americana, cujos apoiadores incluem a unidade de capital de risco do Google, acredita que sua tecnologia em estágios iniciais pode ser usada com insulina e uma série de outros medicamentos injetáveis, incluindo tratamentos para artrite reumatóide, psoríase e esclerose múltipla.



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Farmacêutica cria "pílula robótica" que substitui injeção - DIKAJOB

SUS vai distribuir gratuitamente remédios fabricados por laboratório russo - DIKAJOB

Até 2018, o laboratório russo de biotecnologia Biocad, através de sua subsidiária Biocad Brazil, vai disponibilizar em parceria com o TECPAR – Laboratório Técnico do Paraná e o Governo Federal três novos medicamentos de combate ao câncer e outros remédios, que serão oferecidos gratuitamente à população pelo SUS – Sistema Único de Saúde.
Os remédios vão ser usados no tratamento de câncer de pulmão, de mama, e de colo retal, e também no tratamento das doenças imunológicas e reumáticas. A liberação dos produtos acontecerá logo após os estudos clínicos no Brasil, que visam a comprovar a segurança e sua eficácia.
A empresa de tecnologia Biocad há quase três anos se estabeleceu no Brasil, e vai instalar a primeira unidade produtiva fora da Rússia na cidade de Maringá, no Paraná. O presidente da Biocad Brazil, o médico David Zylbergeld Neto, explica que aquela região é uma das mais avançadas no Brasil em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, por ter muitas universidades, baixos índices de violência e população jovem.
“O Paraná, hoje um dos Estados brasileiros efetivamente mais avançados em termos de ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, está no mesmo patamar que o Estado de São Paulo. O nosso parceiro, o laboratório público chamado TECPAR – Laboratório Técnico do Paraná, tem tradição na pesquisa e no desenvolvimento e já produz uma série de produtos biológicos – vacinas e soros –, estando plenamente apto a receber o conhecimento e a tecnologia que nós vamos transferir para ele.”
David Zylbergeld Neto conta que, além da parceria pública com o TECPAR, a Biocad Brazil também fechou uma parceria privada com uma empresa 100% brasileira, que é o Laboratório Daudt Farmacêutico, localizado no Rio de Janeiro, o mais antigo do país, com 134 anos de existência. “Ao nos juntarmos nessa parceria com o Laboratório Daudt, nós criamos um consórcio denominado Biocad Monoclonal, que tem uma única função, que é a de criar negócios com o Governo brasileiro, através das parcerias da Política para o Desenvolvimento Produtivo.”
Ainda segundo o presidente da Biocad Brazil, a preocupação do Governo brasileiro é a necessidade do país de baratear os medicamentos, especialmente os de uso contínuo no tratamento de doenças mais complexas, e a parceria com o laboratório russo vai trazer para o Brasil o conhecimento e o desenvolvimento de medicamentos de ponta. “O objetivo é transferir todo o nosso conhecimento e tecnologia para este laboratório público e consequentemente isso chegar ao SUS – Sistema Único de Saúde, para que nós possamos entregar ao Brasil o que há de mais moderno em termos de biotecnologia na produção de medicamentos e produtos farmacêuticos humanos, e a população vai ser atendida gratuitamente pelo SUS com medicamentos de ponta, modernos e assim sucessivamente para várias patologias.”
Apesar da atual crise política e econômica no Brasil, com a implantação do ajuste fiscal pelo Governo Federal, David Zylbergeld Neto acredita que a situação em nada vai afetar o processo de implantação da Biocad no país. “Absolutamente, não afeta em nada. É claro que sempre há um respingo quando a política está em altos e baixos, mas isso todos nós sabemos que é sazonal. O Brasil é autossuficiente em muitas coisas, e tenho certeza de que este é um momento cíclico.”
O presidente da Biocad Brazil ressalta que internalizar o conhecimento e a tecnologia no país é mais do que uma vontade, é uma política de Estado, onde o laboratório russo está convicto de que o apoio que tem recebido do Governo brasileiro é suficiente para continuar entusiasmado com a parceria entre os dois países.
David Zylbergeld Neto explica ainda que, além de trazer a autossuficiência na fabricação de medicamentos, o projeto visa também à formação de mão de obra brasileira. “O Brasil está no caminho certo em buscar a autossuficiência na produção de medicamentos, a fim de cortar o gasto que sem-fim na balança comercial com a importação de produtos de alta tecnologia, e para isso nós vamos transferir mão de obra. Nós já temos acordo com universidades para gerar mão de obra em biotecnologia ainda não existente no país, que vai desde a pesquisa e desenvolvimento até o produto final.”
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SUS vai distribuir gratuitamente remédios fabricados por laboratório russo - DIKAJOB

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dez coisas que você precisa saber sobre as superbactérias - Notícias - Saúde

  • Shutterstock
No fim de abril, ao anunciar onde a duquesa de Cambridge Kate Middleton daria à luz sua filha, herdeira do príncipe William, a imprensa mundial repercutiu o fato de que uma ala do Hospital de St. Mary, em Londres, havia sido fechada em decorrência de um pequeno surto de superbactéria.
Se uma instituição frequentada por um casal real pode passar por uma situação como essa, dá para ter noção do desafio enfrentado diariamente por profissionais do mundo inteiro para lidar com micro-organismos multirresistentes. Estima-se que, em 2050, 10 milhões de pessoas deverão morrer por ano apenas devido a infecções desse tipo.
Com o uso de cada vez mais disseminado de antibióticos, em larga escala e muitas vezes de forma incorreta, aumentou-se a pressão para que cada vez mais germes com mecanismos de resistência fossem gerados. Em um mundo globalizado, em que milhares de pessoas viajam todos os dias de um canto a outro do mundo, é impossível não espalhar esses organismos. Veja, a seguir, alguns fatos importantes para entender o fenômeno e se proteger, na medida do possível:

1. Superbactéria não é super-herói, é sobrevivente

Quando se fala em "superbactéria", é comum pensar em um micróbio que ficou mais forte, capaz de causar uma doença mais grave nas supostas vítimas. Trata-se apenas de um germe que desenvolveu um mecanismo de sobrevivência e se tornou imune às armas criadas para combatê-lo.
"A capacidade de causar doença não aumenta; o tratamento é que fica complicado", afirma Jorge Luiz Mello Sampaio, médico assessor para microbiologia e parasitologia do Fleury Medicina e Saúde, que não gosta muito do termo "superbactéria".

2. Não existe apenas um, mas diversos mecanismos de defesa

Os micro-organismos podem contar com várias estratégias para se defender das substâncias utilizadas para combatê-los. "O mais comum é a bactéria produzir enzimas que 'digerem' os antibacterianos. Mas pode ocorrer o espessamento da parede celular da bactéria (o que impede que o antibacteriano penetre na célula); pode ocorrer uma alteração do local por onde o antibacteriano se liga (então o fármaco não tem como agir sobre a bactéria); e, algumas vezes, a bactéria ativa uma 'bomba' que joga o antibiótico para fora da célula e impede que o fármaco atue", explica o infectologista Plinio Trabasso, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Uma vez que uma única bactéria se torna resistente ao antibiótico, é muito fácil transmitir esse "poder" às que estão ao redor. Pense em uma colônia de mil germes no seu intestino. Ao tomar um antibiótico, você pode combater 998 delas e, ao sentir que já está melhor, abandona o tratamento um pouco antes. "Essas duas bactérias 'conversam' com as outras, transmitindo material genético", ilustra Marcos Oliveira de Carvalho, doutor em genética e biologia molecular e sócio da Neoprospecta, empresa que auxilia hospitais no controle de surtos.
Essa transferência, chamada pelos especialistas de horizontal, não ocorre somente no "sexo" entre as bactérias (sim, elas fazem algo parecido com isso), mas, também, quando um germe assimila o material genético que sobrou no ambiente após a morte de um "colega". Daí para o número de organismos resistentes se multiplicar é um pulo: bactérias comuns como a E.coli, por exemplo, têm a capacidade de se replicar a cada 20 minutos, só para você ter uma ideia do problema.

3. KPC não é o nome de uma superbactéria

No Brasil, diversos casos de KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) foram responsáveis, recentemente, pela interdição de algumas alas de hospitais. A sigla, na verdade, refere-se a uma enzima produzida por algumas bactérias para degradar certos antibióticos. "O mais correto seria usarmos a sigla ERC, de 'enterobactérias (presentes no intestino) resistentes a carbapenêmicos' (um tipo de antimicrobiano)", ensina o médico Jorge Luiz Mello Sampaio. 
"A KPC ficou em evidência porque ela está presente no país, mas existem outras que podem se tornar um problema tão grave quanto", acredita Marcos Oliveira de Carvalho, da Neoprospecta. Uma delas é a NDM (New delhi metallo-B-lactamase-1), enzima que foi identificada em 2009, na Índia, e já foi encontrada em enterococos de hospitais de Porto Alegre em 2013.  

4. Elas existem antes mesmo da invenção dos antibióticos

A afirmação acima é talvez uma das mais surpreendentes em relação às superbactérias, visto que os antibióticos têm sido apontados como os principais "vilões" do problema. "Há muito tempo as bactérias vivem em uma espécie de guerra química contra os fungos: ambos competem para crescer em determinado local", conta Marcos Carvalho. Vale lembrar que a penicilina, primeiro antibiótico do mundo, foi desenvolvido a partir do fungo Penicillium chrysogenum. Para vencer esse inimigo embolorado é que as bactérias evoluíram ao longo de milênios, na Terra.
O especialista cita como exemplo a descoberta recente de bactérias resistentes a antibióticos em uma tribo ianomâmi na Amazônia venezuelana. Segundo pesquisa publicada por cientistas norte-americanos no periódico "Science", o grupo vive isoladamente e nunca teve contato com antibióticos, nem mesmo por meio da carne ou da água.

5. O uso de antibióticos de forma indiscriminada contribui para o surgimento de novas superbactérias

O fato de fungos e bactérias brigarem há milênios não significa que os antibióticos não sejam os vilões da história. "O uso de antimicrobianos acarreta, de forma inexorável, a possibilidade da ocorrência da resistência das bactérias a esses antimicrobianos. Entretanto o uso incorreto dos antimicrobianos potencializa este risco", reitera o infectologista Plinio Trabasso, da Unicamp.
Desde 2010, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem restringido a comercialização de antibióticos, justamente para tentar conter o surgimento de novos casos de bactérias multirresistentes. Antes disso, não era difícil comprar antibióticos por conta própria ou receitar por telefone, sem nem examinar o paciente.
Ainda que esse tipo de medicamento tenha sido essencial para combater doenças graves e aumentar a longevidade das populações, está cada vez mais claro que antibiótico é para ser consumido somente em caso de necessidade. E, nesse caso, é fundamental usar como manda a prescrição, ou seja, no período indicado pelo médico, sem esquecer nenhuma dose. "O ideal é usar o mínimo possível e corretamente", reforça Marcos Carvalho. É preciso lembrar, porém, que os humanos não são os únicos animais a consumir antibióticos...

6. A produção de animais para consumo alimentar é uma das principais fontes geradoras de superbactérias

"Usa-se uma quantidade excessiva de antibióticos como promotores de crescimento na pecuária e como defensivos agrícolas. Toda esta carga de antimicrobianos acaba sendo dispersa no meio ambiente e exerce pressão seletiva sobre as bactérias aí presentes", relata o infectologista da Unicamp Plinio Trabasso.
Ainda que uma pessoa cozinhe a carne corretamente, ela pode se contaminar ao manipular a peça crua (é por isso que existe uma série de regras de vigilância sanitária nos restaurantes, por exemplo). Além disso, quem trabalha nas fazendas de produção de carne ou açougues pode contrair e espalhar bactérias multirresistentes sem desenvolver qualquer sintoma. 

7. Algumas pessoas carregam no corpo superbactérias sem que causem doenças

Há bactérias em todo lugar, o que significa que também existe o risco de haver micro-organismos resistentes em muitos endereços. Recentemente, a pedido do jornal "Folha de S.Paulo", a Neoprospecta realizou a análise do DNA de bactérias encontradas em várias amostras coletadas em pontos diferentes da capital paulista. Foram identificados organismos com genes de resistência em terminais de ônibus, no Mercado Central e nos parques Ibirapuera e Buenos Aires.
No ano passado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) chegou a divulgar um alerta para que cidadãos fluminenses não frequentassem as praias consideradas impróprias pelos testes de balneabilidade, o que incluía as do Flamengo e de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo estudos, havia superbactérias nessas praias.
Em outras palavras: muita gente visita parentes internados, não lava as mãos e depois utiliza o transporte público, levando bactérias de todo o tipo para todos os lugares -- sem contar a falta de tratamento de esgoto em diversas partes do país. A maioria das pessoas não irá desenvolver nenhuma infecção, a não ser que esteja com o sistema imunológico comprometido.

8.  Pacientes hospitalares correm maior risco de contrair infecções por superbactérias

Nos hospitais, o risco de contrair um micro-organismo resistente é maior por vários motivos: o local é relativamente pequeno, fechado, reúne pessoas que estão com a saúde debilitada e que utilizam, com frequência, antibióticos. As bactérias ficam alojadas nas paredes e nos instrumentos, por isso é importante que haja uma desinfecção completa depois que o paciente sai, assim como é imprescindível que os profissionais de saúde lavem as mãos com frequência, conforme explicam os especialistas.
Quando um novo paciente é internado e desenvolve uma infecção, em geral os médicos são obrigados a utilizar antibióticos de amplo espectro, pois as culturas para determinar a quais substâncias a bactéria em questão é sensível levam 48 ou 72 horas para se desenvolver. É por isso que novas tecnologias em microbiologia são importantes: para acelerar o diagnóstico e permitir uma mudança de conduta em tempo hábil. A tentativa de tratamento com outros antibióticos, que não os desenvolvidos para aquele grupo de bactérias específico, nem sempre é bem-sucedida.

9. O número de novos antibióticos diminui a cada ano, enquanto o de superbactérias só aumenta

No ano passado, os infectologistas comemoraram a descoberta de uma nova classe de antibióticos, algo que não acontecia desde 1987. Batizada de teixobactina, a nova substância foi criada a partir de um método que extrai drogas de bactérias do solo, um ambiente promissor para a ciência -- cultivar micro-organismos em laboratório é um grande limitador, já que 99% deles não sobrevivem em condições artificiais. A nova droga ainda é uma promessa, já que só foi testada em camundongos.
Venenos e toxinas de animais têm sido outra aposta dos cientistas no combate a germes resistentes. Peptídeos, ou seja, moléculas presentes nessas substâncias, têm sido utilizados como modelo para o desenvolvimento de novas drogas. É o caso da magainina, por exemplo, proveniente da secreção da pele de um anfíbio africano. 
Outra forma de enfrentar o problema que vem sendo considerada, como informa o sócio da Neoprospecta, é utilizar vírus que atacam somente bactérias. A chamada fagoterapia foi bastante utilizada na antiga União Soviética, durante a Guerra Fria, e agora voltou a ser estudada como alternativa contra germes resistentes.

10. A falta de um rígido controle e monitoramento de infecções hospitalares pode levar ao aumento na taxa de infecção por superbactérias

Nenhum hospital, por melhor que seja, está imune aos micro-organismos multirresistentes, mas estratégias de controle têm se mostrado úteis para evitar surtos. A detecção de focos e a desinfecção adequada (antes que as infecções ocorram), assim como regras rígidas para garantir a correta lavagem das mãos entre os profissionais de saúde, são medidas fundamentais.
Até existem casos de resistência a produtos desinfetantes, mas, na maioria das vezes, seu uso é suficiente para eliminar as bactérias das superfícies -- informação que é útil também para quem não trabalha na área da saúde. Já para higienizar as mãos, basta água e sabão.
É preciso lembrar de usar a torneira ao chegar em casa, depois de usar o transporte público e, especialmente, após visitar um parente no hospital. Outra recomendação: exigir que seu médico e outros profissionais de saúde façam a higiene das mãos antes e depois de examiná-lo.
http://uol.com/btd5NN




Dez coisas que você precisa saber sobre as superbactérias - Notícias - Saúde