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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Talidomida - Fabricante pede desculpas às vítimas 50 anos após medicamento causar mal formação congênita em milhares de bebês



Fabricante da Talidomida pede desculpas e inaugura estátua na Alemanha em homenagem às vítimas do medicamento
Fabricante da Talidomida pede desculpas e inaugura estátua na Alemanha em homenagem às vítimas do medicamento
São Paulo, 4 de setembro de 2012.
O laboratório alemão Gruenenthal, responsável pela produção da Talidomida, medicamento que causou deformações em milhares de bebês, pediu desculpas pela primeira vez na sexta-feira, 31/08, mais de 50 anos depois da retirada do medicamento do mercado.
A Talidomida foi indicada para mulheres grávidas do mundo todo, no fim dos anos 50 e começo dos anos 60, como um tratamento para o enjoo matinal. Cerca de 10.000 crianças nasceram com defeitos causados pelo medicamento, a maioria com malformações nos membros ou sem braços ou pernas.
O chefe-executivo da empresa alemã, Harald Stock,  destacou no pedido oficial de desculpas.“Pedimos o perdão por não termos encontrado uma maneira de chegar até vocês ser humano por ser humano ao longo dos últimos 50 anos”. Ele destacou ainda: “Pedimos que encarem nosso longo silêncio como um sinal do choque que o destino de vocês causou em nós”, completou.
A Gruenenthal, que diz ter pago às vítimas cerca de 500 milhões de euros até 2010 , inaugurou uma estátua comemorativa na sexta-feira na cidade de Stolberg, na Alemanha, onde fica a sede da empresa. Muitas vítimas alemãs da Talidomida deixaram de comparecer à inauguração da estátua, que mostra uma criança com braços mais curtos, dizendo que isso não passava de uma ação de relações públicas.
O escândalo da Talidomida provocou uma revisão mundial no sistema de teste de drogas e aumentou a reputação da US Food and Drug Administration - o FDA, órgão que controla a liberação de medicamentos e alimentos dos EUA, que se recusou a aprovar a droga.
Harold Evans, editor da Reuters que liderou a campanha pela compensação das vítimas da Talidomida quando foi editor do Sunday Times a partir do fim dos anos 60, disse que a justiça atrasada significava a justiça negada.
"Cinquenta anos de injustiça não podem ser apagados com um pedido de desculpas, por mais sincero que seja, se ele não vem acompanhado de uma compensação pela dor e sofrimento que milhares de sobreviventes vivem diariamente", ele disse.
Apesar de não ser consumida por grávidas desde 1961, a talidomida ainda é vendida hoje. No entanto, é usada contra o mieloma múltiplo, um câncer na medula óssea. Também se estuda a possibilidade de utilizá-la contra a Aids, a artrite e outros tipos de câncer.

Thais Noronha (com informações Reuters)
Assessoria de Comunicação CRF-SP


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